Após sofrer uma grave lesão durante a apresentação no quadro Dança dos Famosos, que a obrigou a deixar a competição no programa de Luciano Huck e passar por uma cirurgia no joelho, Gracyanne Barbosa segue em recuperação intensiva.
A colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, conversou com o cirurgião responsável, Leonardo Metsavaht, e com o fisioterapeuta Ramon Travassos, que acompanharam a operação e conduzem todo o processo de reabilitação da influenciadora.
O médico Leonardo Metsavaht comentou que o pós-operatório de Gracyanne evolui conforme o esperado. Ele afirmou: “a recuperação da Gracyanne desde o pós-operatório imediato tem acontecido dentro dos previstos, sem nenhuma intercorrência”, destacando que tanto a cirurgia quanto a reabilitação ocorrem “exatamente nos tempos previstos”.
Segundo ele, a musa fitness está recuperando a amplitude de movimento e a força de forma gradual, respeitando os tempos necessários para uma cirurgia de alta complexidade.
Cirurgia de alta complexidade
Ao detalhar os pontos mais delicados da intervenção, Metsavaht reconheceu que a correção da lesão era desafiadora, mas elogiou a postura da paciente:
“Gracyanne é uma excelente paciente, muito metódica, obediente, inteligente e sensata, dedicada tempo integral à sua recuperação”.
O médico acrescentou que a evolução da musculatura e da mobilidade tem sido surpreendente. Ele explicou que ela segue um protocolo avançado de biomecânica funcional, um método intenso que exige disciplina. “Ela está seguindo isso muito bem e o resultado está sendo fantástico”, disse.
Sobre a possibilidade de retorno completo às atividades, Metsavaht ressaltou que ainda não é possível prever se a recuperação será integral, já que lesões desse tipo apresentam desfechos variáveis. No entanto, ele destacou a determinação da influenciadora, comparando-a à de atletas com grande capacidade de retorno: “Se não retornarem ao mesmo nível, retornam muito próximo a isso”, enfatizando que se trata de uma inferência, não de uma certeza.
Etapas da reabilitação
Ramon Travassos detalhou que o processo de recuperação foi dividido em fases, com critérios definidos pela equipe. As primeiras oito semanas foram voltadas ao controle da dor, da inflamação e à cicatrização do novo tendão reconstruído pelo médico.
“O bom processo de cicatrização dá respaldo para que possamos evoluir no ganho de mobilidade e fortalecimento da Gracyanne”, explicou.
Até completar três meses de cirurgia, o objetivo é reduzir a dor e fortalecer a musculatura para que ela consiga realizar atividades do dia a dia, como caminhar sem muletas, subir escadas e se levantar.
Diferença de volume entre as pernas
Travassos esclareceu que a diferença de volume entre as pernas é normal neste tipo de lesão e não preocupa por enquanto. O foco inicial está na amplitude total de movimento, no controle da dor e na execução funcional dos principais movimentos. Somente depois será iniciado o trabalho de hipertrofia para reduzir a assimetria. Ele estima que o equilíbrio de volume entre as pernas deve ocorrer entre seis e doze meses.
“Por ter sido uma cirurgia importante onde foi preciso corrigir outras pequenas lesões associadas, nesse momento estamos trabalhando com uma margem de 6 a 12 meses de recuperação para que tenhamos mais segurança e tranquilidade ao longo do processo.”
Maior desafio
Sobre os cuidados necessários, o fisioterapeuta destacou o uso da órtese, que limita o grau de movimento permitido para o joelho operado. Ele ressaltou que manter a força dos membros superiores e da perna não operada é essencial para que Gracyanne consiga retomar seu nível de atividade ao final da reabilitação.
“Manter o nível de atividade e força dos membros superiores e da perna não operada é fundamental para que ela ao final do processo consiga fazer tudo que ela gosta e que era capaz de fazer antes da cirurgia, esse é o grande desafio.”
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