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Além de flores delicadas e um perfume marcante, a ervilha-de-cheiro tem ganhado espaço nos jardins brasileiros por um motivo extra: sua capacidade de ajudar no controle natural de pragas. Versátil e ornamental, a planta pode funcionar como uma barreira viva, contribuindo para um jardim mais equilibrado e bonito sem o uso excessivo de produtos químicos.
A ervilha-de-cheiro (Lathyrus odoratus) é uma planta trepadeira de origem mediterrânea, conhecida por suas flores coloridas — que variam entre tons de rosa, roxo, branco e azul — e pelo aroma adocicado. Bastante usada em jardins ornamentais e arranjos florais, ela cresce rapidamente e pode atingir de 1,5 a 2 metros de altura quando bem conduzida.
Barreira natural contra pragas
Embora não seja um inseticida natural direto, a ervilha-de-cheiro ajuda a conter pragas de forma indireta. Seu perfume intenso pode confundir insetos indesejados, dificultando que eles localizem plantas mais sensíveis. Além disso, a presença de flores atrai polinizadores e insetos benéficos, como joaninhas, que ajudam no controle de pulgões e outras pragas comuns de jardim.
Por ser trepadeira, a ervilha-de-cheiro é ideal para formar cercas naturais, cobrindo grades, cercas de madeira, arames ou treliças. Quando plantada em sequência, cria uma barreira verde e florida que delimita espaços, oferece privacidade e ainda contribui para a biodiversidade do ambiente.
Como plantar
O plantio é simples e pode ser feito a partir de sementes. O ideal é semear diretamente no solo ou em vasos profundos, pois a planta não gosta muito de transplantes. Prefira um local com boa luminosidade, recebendo sol direto por algumas horas ao dia. O solo deve ser bem drenado, rico em matéria orgânica e levemente úmido.
A ervilha-de-cheiro exige regas regulares, especialmente em períodos mais secos, mas sem encharcar o solo. Também é importante fornecer algum tipo de suporte para que a planta possa se desenvolver verticalmente. Podas leves ajudam a estimular a floração, e a retirada de flores secas prolonga o período de florescimento. Apesar de resistente, a planta se desenvolve melhor em climas amenos.
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