A história de sucesso do Conegliano se confunde com a trajetória vitoriosa da levantadora Joanna Wolosz. Quando a polonesa chegou ao projeto na temporada 2017/2018, quase “tudo era mato por lá”. Nove anos depois, o cenário mudou por completo.
A atual capitã das Panteras se transformou em referência da posição e esteve em quase todas as conquistas do agora gigantesco Conegliano: as três Champions, os três Mundiais, sete de oito scudettos e mais seis de sete Copas Itália.
E Wolosz, aos 35 anos, quer mais. Ela não esconde o apetite por levantar novos canecos, aproveitando as oportunidades profissionais proporcionadas pelo vôlei para agregar experiências pessoais inédita, como algumas vividas no Campeonato Mundial no Brasil.
– Nossa filosofia é buscar sempre mais. Nós gostamos muito de jogar o Mundial, por exemplo. Conhecer diferentes países pelo mundo, novas culturas… Estivemos algumas vezes na China e tenho ótimas recordações de lá. Agora podemos compartilhar com a Gabi esse momento especial para ela no Brasil. Nós realmente sentimos o amor dos fãs brasileiros. Estou me sentindo muito bem. Só quero me divertir e aproveitar os momentos aqui – disse ao Web Vôlei.
NOVA FÃ DO BRASIL
Desde domingo, quando o Conegliano desembarcou em São Paulo, Gabi tem aproveitado o tempo entre treinos e jogos para apresentar a “brasilidade” para as companheiras. Açaí se transformou em alimentação diária. Ela também experimentou jabuticaba, fruta nativa do país.
– Açaí é o melhor. É o meu favorito – interrompe a polonesa na entrevista.
– Estamos vivendo algo bem diferente no Brasil. A começar pelo clima, muito mais quente do que estamos acostumadas com a Europa. Admito que é uma enorme dificuldade para nós essa adaptação ao calor, mas eu acho que gostamos de tudo isso. Ter a possibilidade de viver sensações diferentes nos faz crescer como pessoas e também como atletas – emendou Wolosz.
– É muito bacana conhecer coisas diferentes, comidas, experimentar frutas desconhecidas. Eu estou adorando!
