Esta terça-feira, em toda a Europa, celebrou-se o Dia do Armistício, data que assinala o fim da Primeira Guerra Mundial.
Na Bélgica, as autoridades inauguraram um memorial renovado para os soldados mortos e para as vítimas em Ypres, a cidade belga que se tornou sinónimo da brutalidade da Primeira Guerra Mundial.
Na cerimónia em memória do soldado desconhecido, na base da Coluna do Congresso (Colonne du Québec), o Rei Philippe homenageou os veteranos das forças armadas.
O túmulo também homenageia os belgas que morreram em ações de paz e humanitárias desde 1945, bem como as vítimas das duas guerras mundiais. Várias comunas da região de Bruxelas também organizaram cerimónias comemorativas.
Em França, o Presidente Emmanuel Macron prestou homenagem a todos aqueles que morreram pelo país durante a cerimónia que assinalou o 107.º aniversário do Armistício de 1918.
Macron começou o dia no Hôtel des Invalides, em Paris, onde descerrou uma placa em memória dos alsacianos e dos moselenses que tombaram durante a Segunda Guerra Mundial.
A comemoração, que decorreu em três fases, incluiu a colocação de uma coroa de flores, um tocar dos sinos pelos mortos e um minuto de silêncio.
No Reino Unido, onde o Dia do Armistício é conhecido como Dia da Memória, realizaram-se na terça-feira cerimónias de colocação de coroas de flores em todo o país para assinalar o fim da Primeira Guerra Mundial.
A Rainha Camilla depositou uma coroa de flores na Estação de Paddington em Londres, enquanto Kate, Princesa de Gales, fez o mesmo numa cerimónia no National Memorial Arboretum em Staffordshire.
Foi também realizada uma cerimónia no Cenotáfio em Londres.
De 1914 a 1918, os exércitos aliados de países como França, Portugal, Reino Unido, Rússia, Itália e Estados Unidos lutaram contra uma coligação que incluía a Alemanha e os impérios austro-húngaro e otomano.
A guerra causou a morte de cerca de 10 milhões de soldados, muitos dos quais enterrados em sepulturas anónimas, e de milhões de civis.
