As ex-dançarinas de Lizzo retiraram as acusações de gordofobia no processo contra a cantora, mas a ação continua em andamento. O TMZ revelou que as profissionais alegavam que Lizzo permitiu comentários racistas e gordofóbicos por parte de sua equipe de gestão. O caso segue sem resolução.
As ex-dançarinas de Lizzo tomaram uma decisão em relação ao processo no qual alegavam que a cantora permitiu que seu time de gestão tecesse comentários racistas e gordofóbicos. De acordo com informações divulgadas pelo TMZ nesta sexta-feira (12), as três profissionais retiraram as acusações de gordofobia, mas as demais continuam em trâmite.
As alegações de assédio sexual, feitas por Arianna Davis, Noelle Rodriguez e Crystal Williams, ainda estão sendo discutidas no tribunal. O advogado de Lizzo, Marty Singer, e a sócia dele, Melissa Y. Glass, destacaram que as alegações de gordofobia sempre careceram de fundamento. Segundo eles, as acusações foram refutadas por 18 testemunhas em declarações juramentadas apresentadas ao tribunal.
O juiz responsável pelo caso concluiu que Arianna Davis foi demitida por gravar ilegalmente a cantora em uma reunião com as dançarinas e compartilhar a gravação com Crystal Williams, que já não fazia parte da turnê.
Apesar da retirada dessas alegações, outras acusações graves contra artista ainda estão sendo julgadas, como as denúncias de que ela teria forçado as dançarinas a interagirem com performers sexuais em um clube em Amsterdã. Lizzo negou as acusações, e sua equipe permanece confiante de que ela sairá vitoriosa em todas.
Por outro lado, o advogado das ex-bailarinas, Ronald Zambrano, declarou à publicação: “Mantemos nossa posição de que o juiz estava correto em sua decisão de negar a moção especial de Lizzo para rejeitar a grande maioria das acusações, incluindo cárcere privado e assédio. Das poucas acusações que o juiz rejeitou, as autoras optaram por uma postura ponderada, deixando-as como estavam. Seria de se esperar o mesmo nível de honestidade intelectual e avaliação neutra por parte das rés, mas isso não aconteceu até agora, o que é decepcionante.”
Relembre o caso
Em junho de 2023, Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, antigas dançarinas de Lizzo, entraram com um processo alegando que enfrentaram assédio sexual quando trabalhavam para a artista. Elas também dizem que sofreram assédio religioso e racial, discriminação por deficiência, agressão e cárcere privado. A líder de sua equipe de dança, Shirlene Quigley, também é acusada de contravenções pelas mulheres.
No documento obtido pela NBC News, o trio afirma que a vencedora do Grammy também teria submetido seu balé a um teste “excruciante” após acusar a equipe de consumir bebida alcoólica no trabalho. As dançarinas culparam a artista – que ganhou fama por abraçar o movimento “body positive” e celebrar corpos de todos os tamanhos – de dar destaque ao ganho de peso de uma de suas bailarinas. A mesma teria sido demitida logo após gravar uma reunião por causa de um problema de saúde. Mais tarde, Lizzo se pronunciou sobre as acusações. Clique aqui para relembrar.
Meses depois, a voz de “Truth Hurts” recebeu novas acusações de assédio, desta vez pela figurinista da turnê, Asha Daniels. Em documentos judiciais divulgados pelo Entertainment Tonight na semana passada, a designer acusa a cantora de criar “um ambiente de trabalho sexualizado, racialmente carregado e ilegal”.
Lizzo não é a única mencionada na ação judicial. Sua produtora, Big Grrrl Big Touring Inc. (BGBT), a stylist Amanda Nomura e a gerente de turnê Carlina Gugliotta também são citadas como réus. De acordo com os documentos, Nomura supostamente entrou em contato com Daniels em janeiro de 2023, pedindo-lhe que se juntasse à turnê BGBT. Ela começou a trabalhar em meados de fevereiro, quando se deu conta da “realidade decepcionante”. Saiba mais detalhes, clicando aqui.
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