A direção da Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo e as 11 equipes confirmaram nesta sexta-feira (12) a assinatura do novo Pacto de Concórdia da categoria, válido de 2026 a 2030.
O documento assinado nesta sexta é, na verdade, o segundo documento do Pacto, o Acordo de Governança, que se junta ao Acordo Comercial que já havia sido resolvido no início do ano, durante o GP da Austrália.
Ele define os elementos críticos de como o campeonato é administrado, incluindo a estrutura de votação das reuniões da Comissão de F1, as taxas de inscrição pagas pelas equipes à FIA, o mandato do órgão dirigente e outras logísticas.
A FIA e a FOM anunciaram conjuntamente o acordo durante as Assembléias Gerais da FIA desta semana em Tashkent, capital do Uzbequistão, que inclui o Gala da FIA na sexta-feira e a reeleição de Mohammed Ben Sulayem como presidente.
O Motorsport.com apurou que, como parte do acordo, tanto a FOM quanto as 11 equipes pagarão coletivamente mais dinheiro ao órgão por meio de uma reestruturação das taxas de inscrição, que a FIA deverá reinvestir no lado da governança, incluindo comissários, fiscais e outros serviços.
Entende-se também que houve uma mudança no processo de votação nas Comissões de F1, com menos votos de equipes agora necessários para alcançar a maioria, dando efetivamente à FIA e à FOM um peso maior na votação para promover mudanças regulatórias.
Ação de largada
Foto de: Giuseppe Cacace – AFP – Getty Images
A partir de 2026, o número de votos das equipes necessários para uma maioria normal nas reuniões da Comissão de F1 foi reduzido de seis para quatro das 11 equipes – mais a FOM e a FIA -, enquanto uma super maioria agora exigirá seis das 11 equipes em vez de oito. Espera-se que a mudança dê à série uma plataforma mais estável para fazer mudanças difíceis quando necessário.
Há muito tempo, a FIA deseja obter uma fatia maior da receita depois de ver a popularidade da F1 crescer desde que o último Pacto de Concórdia foi assinado, há cinco anos, em meio a pedidos dos concorrentes para que ela invista na profissionalização da direção e em outros serviços que presta à categoria.
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