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família processa empresa por morte de homem que bebeu 33 drinks

by admin

A família de Michael Virgil, passageiro de 35 anos que morreu durante um cruzeiro da Royal Caribbean em dezembro de 2024, entrou com processo contra a empresa acusando-a de negligência e uso excessivo de força. Segundo a ação judicial, Virgil teria recebido pelo menos 33 bebidas alcoólicas pouco antes de ser detido pela tripulação.

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De acordo com a denúncia, quando o casal e o filho de 7 anos, que é autista, embarcaram no navio, foram informados de que a cabine não estava pronta e foram direcionados para um bar. Lá, com o pai sozinho, Virgil teria sido servido repetidamente. Ao se embriagar, ele se desorientou e passou a procurar pela cabine, entrando em crise.

Em vídeo capturado a bordo, ele aparece nu da cintura para cima, chutando uma porta e sendo contido por seguranças. Após a contenção, a tripulação, supostamente a mando do capitão, teria administrado uma injeção de sedativo (Haloperidol) e usado spray de pimenta. Logo depois, ele foi levado para a enfermaria, mas não resistiu. A causa da morte, posteriormente classificada como homicídio, foi “asfixia mecânica, insuficiência respiratória e cardiopulmonar”, agravadas pelo uso de álcool, sedativo e compressão do corpo durante a contenção.

Para a família, a empresa falhou em sua obrigação de proteger os passageiros. O processo exige indenização por perda de sustento, custos médicos e funerários, bem como danos morais. A queixa aponta que a Royal Caribbean promove pacotes de bebidas ilimitadas, um de seus principais atrativos, e ignora sinais claros de embriaguez.

A ação foi movida na sexta-feira, em um tribunal federal de Miami, onde fica a sede da Royal Caribbean, a segunda maior companhia de cruzeiros do mundo.

Segundo o processo, a legislação marítima comum exige que transportadoras como a Royal Caribbean “supervisionem e auxiliem passageiros que provavelmente possam se envolver em comportamentos perigosos para si ou para outros”.

O texto também afirma que a Royal Caribbean deixou de exercer seu direito de parar de servir álcool a Virgil, medida que poderia ter protegido sua vida. O processo ainda aponta que os profissionais de saúde do navio não tinham a formação, as licenças, a experiência e as habilidades adequadas.

O caso reacendeu críticas à política de consumo de álcool em navios de cruzeiro e à capacitação da tripulação para lidar com situações que combinam excesso de bebida e crise de saúde. Até o momento, a empresa não comentou publicamente devido ao litígio em curso.

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