“Essas ações do Banco Central representam uma resposta mais firme e estratégica para proteger o Sistema Financeiro Nacional e clientes contra a prática fraudulenta em contas transacionais, que têm sido usadas para entrada e escoamento de dinheiro de golpes, fraudes, ataques cyber e do crime organizado”, afirmou a entidade em nota.
Segundo a federação, as novas normas são fruto de um diálogo contínuo com o regulador e configuram um avanço estrutural rumo a um ambiente financeiro mais seguro e confiável. A Febraban também destacou que as mudanças estão alinhadas às diretrizes de autorregulação bancária recentemente implementadas, que reforçaram os critérios para identificação, bloqueio preventivo e encerramento imediato de contas com desvio de finalidade.
Na avaliação da entidade, o BC “reequilibra” o sistema com as novas medidas. “O Banco Central, ao determinar o encerramento compulsório dessas contas, reequilibra pilares do sistema financeiro, ao priorizar a segurança e o combate a práticas nefastas, como o aluguel de contas e o uso de contas-bolsão, de contas frias e de outras que sequer poderiam ser abertas, como de bets ilegais”, escreve a Febraban.
A federação ainda reforçou seu compromisso de seguir atuando em colaboração com o Banco Central e outras autoridades, com o objetivo de proteger os clientes, preservar a integridade do setor e fortalecer a confiança no sistema bancário brasileiro.
