O Coritiba está prestes a anunciar Fernando Seabra como seu novo treinador. Confirmado, o professor vai se juntar novamente a William Thomas, diretor executivo e agora Head de Futebol.
Pode ser uma passagem comum do cotidiano do futebol, ou algo mais. Mas, seja o que for, faltou mencionar o criador dos dois: Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico.
Foi com base em Thomas e Seabra que Petraglia estruturou o Departamento de Inteligência de Futebol (DIF) no CT do Caju. A ideia era implantar um sistema de análise capaz de contratar bons jogadores por um bom preço.
Os dois saíram, foram tocar suas carreiras, mas deixaram rastros de destruição. Criticado como mal planejado, ineficiente e irresponsável, o DIF tornou-se uma das maiores decepções reconhecidas pelo próprio idealizador.
Petraglia então decidiu ser o próprio DIF. Deu no que deu no ano do Centenário.
Como nada é por acaso, o reencontro entre Thomas e Seabra pode provocar desdobramentos interessantes. O primeiro já está para acontecer: Pedro Rocha, que disputou a Série C pelo Remo, veja só, deve chegar como o goleador sonhado pelos coxas.
Brasil cansa a inteligência, os olhos e os ouvidos
Bons tempos aqueles em que um grupo formado por Marrocos, Haiti e Escócia, na primeira fase de Copa do Mundo, era tratado como barbada pelos brasileiros.
O descrédito do povo pela Seleção Brasileira atingiu um nível jamais visto. Um segmento expressivo da torcida segue os passos de Tomé: ver para crer.
Enquanto isso, a grande mídia, para criar conteúdo e preencher espaços na televisão, formula e discorre sobre teses que cansam o torcedor.
Se o próprio técnico Carlo Ancelotti afirma que ainda não há um time definido, tudo passa ao campo da especulação. Por isso, limito-me a acompanhar Juca Kfouri e Tostão (Folha de S.Paulo), Mauro Cezar Pereira e Júlio Gomes (UOL), além dos programas G-4 e Bola Rolando (Band).
