O escândalo envolvendo o advogado Hans Weberling e duas garotas de programa não se encerrou com o registro de uma ocorrência na delegacia. A situação chegou em uma dívida de R$ 10 mil após um ménage à trois em um escritório na Península dos Ministros e ganhou novos capítulos com a divulgação de conversas exclusivas de WhatsApp. Estes prints, compartilhados pelo portal Metrópoles, revelam a pressão das mulheres e trazem à tona uma séria denúncia sobre o comportamento do advogado.
Após a liberação de todos os envolvidos pela 5ª DP, as duas mulheres persistiram na cobrança do pagamento pelos serviços sexuais executados no último domingo, 7. O tom das mensagens enviadas a Weberling era uma mistura de desabafo e negociação pragmática, buscando uma saída honrosa para evitar que o escândalo ganhasse proporções ainda mais destrutivas.
Em um trecho contundente, uma das mulheres esclarece o motivo que as levou a acionar a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Elas refutam a ideia de que o objetivo fosse causar tumulto, apontando a quebra do acordo financeiro como o gatilho principal para a exposição pública.
“O que aconteceu ontem só chegou ao ponto da delegacia porque ficamos vulneráveis e desamparadas quando o acordo não foi cumprido por você”, escreveu a profissional, reconhecendo que o advogado havia afirmado que o dinheiro não seria um problema.
Segurança sanitária e física das mulheres
O ponto mais preocupante das mensagens, diz respeito à segurança sanitária e física das mulheres. No texto enviado a Hans Weberling, a profissional diz que o advogado teria retirado o preservativo sem o consentimento delas durante a relação.
Essa prática é conhecida internacionalmente como stealthing e pode configurar o crime de violação sexual mediante fraude, de acordo com a legislação brasileira. “Você também sabe o quanto ficamos expostas quando houve a situação da camisinha sendo retirada sem comunicar a gente. Isso gerou um medo, porque existem riscos e consequências que não deveriam ter acontecido daquele jeito”, afirma a mensagem.
Proposta de acordo
No final da conversa, as garotas de programa demonstram sua disposição em retirar a queixa ou, pelo menos, minimizar os danos legais, através de um pagamento dos R$ 10 mil devidos. A proposta buscava um encerramento “administrativo” para o caso que estava causando constrangimento na capital federal. “Só queremos concluir o que foi combinado. Assim que o valor acertado for passado, nós vamos até a delegacia para resolver administrativamente e encerrar tudo”, finaliza o texto.
De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, na segunda-feira, 8, o advogado Hans Weberling pagou o valor cobrado pelas garotas de programa, indicando o desfecho financeiro da situação.
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