Um dos pontos altos da noite será o lançamento coletivo de três obras, que revelam diferentes pulsares da poesia contemporânea produzida no Maranhão.
No dia 29 de novembro, a partir das 17h, o Tebas Bar e Café (Rua do Ribeirão, 140, Centro) será tomado por versos, música e celebração na edição comemorativa de 10 anos do Festival Poético A Casa da Mãe Joana. Com entrada gratuita e mais de cinco horas de programação, o evento retorna ao coração do Centro Histórico reafirmando sua vocação de democratizar a palavra e fortalecer a cena literária maranhense.
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Um dos pontos altos da noite será o lançamento coletivo de três obras, que revelam diferentes pulsares da poesia contemporânea produzida no Maranhão. Em Asfixia, Danielle Freitas estreia com uma escrita que enfrenta as estruturas de violência que sufocam corpos e territórios, abrindo fendas por onde a palavra encontra fôlego.
Pororoca, de Mila Martins, conduz o leitor por águas que se chocam e se reinventam, um livro que transborda ancestralidade, identidade e espiritualidade, ilustrado por Edi Bruzzaca. Já O Ritornelo, de Jane Maciel, reúne doze anos de poemas que atravessam deslocamentos, pertenças e gestos subjetivos inspirados no conceito de territorialização de Deleuze e Guattari.
Para Joana Golin, coordenadora de produção, celebrar esses lançamentos dentro do festival reforça a essência do projeto. “A Casa da Mãe Joana nasceu da coragem de dizer e ouvir. Dar visibilidade a essas obras é homenagear a palavra que persiste, que cria territórios e acolhe vozes diversas. É reafirmar a potência da poesia que brota do Maranhão”, afirmou ela.
A programação do evento reúne ainda nomes como Paulo Freire, Brena Maria, Mila, Sollamya, Debs, Oshoock, Paulinho Nó Cego, Pepê, Failon e Nicinha, além da discotecagem dos DJs KL e Agojy de Exu, Oficina de Fanzine com Lanna Luz, programação infantil com a Cia Chegança e o tradicional microfone aberto, marca registrada do sarau desde 2014.
Realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo (LC nº 195/2022) e apoio da SECMA, Governo do Maranhão, Ministério da Cultura, Governo Federal e Tebas Bar e Café, o festival reafirma seu compromisso com a produção autoral e com o encontro que sustenta a poesia maranhense há uma década.
