Ter Corinthians e Vasco na final da Copa do Brasil faz com que uma marca iniciada em 2019 chegue ao fim agora em 2025: a de técnicos estrangeiros ganharem ao menos um dos grandes títulos do país a cada temporada.
Desde 2019, quando Jorge Jesus desembarcou no Rio de Janeiro e levou o Flamengo aos títulos da CONMEBOL Libertadores e do Brasileirão, ao menos um treinador nascido na Europa conquistou um dos campeonatos importantes da temporada.
A escrita teve sequência com Abel Ferreira, campeão em 2020, 2021, 2022 e 2023 com o Palmeiras, e se prolongou com Artur Jorge, que emulou Jorge Jesus ao ganhar Libertadores e Brasileiro, só que pelo Botafogo.
Em 2025, tudo mudou. Filipe Luís foi campeão brasileiro e sul-americano pelo Flamengo, enquanto Dorival Júnior e Fernando Diniz vão disputar o troféu da Copa do Brasil, após tirarem o Cruzeiro de Leonardo Jardim e o Fluminense de Luis Zubeldía na semifinal.
A discussão entre brasileiros e estrangeiros, aliás, foi tema da entrevista de Dorival, que, após classificar o Corinthians a mais uma final, pediu respeito aos profissionais locais.
“Estamos sendo desrespeitados em todos os aspectos e em todos os sentidos. Mais uma vez a gente finaliza o ano com Filipe Luís campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro e no mínimo um treinador brasileiro nas finais de uma competição tão importante quanto a Copa do Brasil. Que nos respeitem um pouco mais, que sejamos mais observados, avaliados. Nós temos capacidade”.
Vale lembrar que Filipe ainda tem a chance de fazer o Flamengo ser campeão do mundo, pois na quarta-feira (17) enfrenta o PSG, pela final da Copa Intercontinental. Os estrangeiros, sem títulos relevantes no ano, terão que recuperar espaço em 2026.
