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Foragido nos EUA, Ramagem planeja vender curso online, diz esposa

by admin

Rebeca Ramagem e o deputado federal Alexandre Ramagem. Foto: Reprodução

A procuradora Rebeca Ramagem afirmou nas redes sociais que o marido, o ex-deputado federal Alexandre Ramagem, foragido da Justiça brasileira, está elaborando um curso online que será oferecido em plataformas digitais. Segundo ela, a iniciativa busca garantir apoio financeiro à família, diante de mensagens com ofertas de doações que vem recebendo.

“Alexandre já está trabalhando na elaboração de um curso online, que será disponibilizado em plataformas digitais. Será um curso de altíssimo nível, com conteúdo sério, relevante e transformador, e com um valor acessível, pensado para caber na renda de todos”, disse Rebeca, sem detalhar o conteúdo das aulas. “Dessa forma, além de adquirir conhecimento de qualidade, as pessoas de bem que desejarem nos apoiar poderão fazê-lo de maneira digna, transparente e justa”

Alexandre Ramagem foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 16 anos de prisão no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. A condenação levou à perda de seu mandato na Câmara dos Deputados, com base no artigo 55 da Constituição. Ele está nos Estados Unidos desde setembro e está foragido da Justiça. Desde que deixou o país, já gerou custo de R$ 532 mil aos cofres públicos.

Alexandre Ramagem -Foto: Reprodução/Breno Esaki

Na última semana, a procuradora já havia usado suas redes sociais para se pronunciar – falando que suas contas bancárias haviam sido bloqueadas. Rebeca relatou ser servidora pública há 22 anos, sendo 12 como delegada de Polícia Civil em Roraima e atualmente como procuradora do Estado. Ela explicou que não responde a nenhum processo, mas foi surpreendida com o bloqueio de suas contas bancárias. “Sofri agora o absurdo de ter minhas contas bancárias bloqueadas”, disse ela, se dizendo injustiçada.

Rebeca atribuiu o bloqueio à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e qualificou o ato como “desumano e inconstitucional”. Ela afirmou que não há qualquer investigação contra ela e que vive em um cenário em que “direitos fundamentais deixam de existir” – dizendo também considerar o bloqueio como mais um exemplo de abuso de poder por parte do STF.



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