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Fortuna de Trump Aumenta US$ 400 Milhões com a Fusão da Trump Media

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A TAE Technologies foi fundada em 1998

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A fortuna de Donald Trump aumentou US$ 400 milhões (R$ 2,21 bilhões) depois que as ações da Trump Media dispararam mais de 36% nesta quinta-feira (18). O movimento aconteceu após a empresa anunciar um acordo de fusão com a TAE Technologies avaliado em US$ 6 bilhões (R$ 33,12 bilhões), informaram as companhias.

O patrimônio do presidente está agora avaliado em US$ 6,7 bilhões (R$ 36,98 bilhões), segundo estimativas da Forbes.

Em comunicado à imprensa, as empresas afirmaram que a fusão será realizada por meio de uma transação totalmente baseada em ações, pela qual os acionistas de cada companhia passarão a deter cerca de 50% da empresa combinada.

Após a conclusão da fusão, prevista para 2026, a empresa pretende iniciar a construção da “primeira usina de energia por fusão em escala utilitária do mundo”, que deverá gerar 50 megawatts de eletricidade, segundo o comunicado.

De acordo com os termos do acordo, a Trump Media fornecerá à TAE “até US$ 200 milhões em caixa (R$ 1,10 bilhão)” no momento da assinatura do contrato e outros US$ 100 milhões (R$ 552 milhões) após o registro do documento de fusão S-4 junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).

Com a conclusão da operação, a Trump Media se tornará a holding da TAE e de suas subsidiárias, incluindo a rede social Truth Social, o serviço de streaming Truth+ e a futura plataforma de serviços financeiros Truth.Fi.

O CEO da Trump Media, Devin Nunes, e o diretor-executivo da TAE, Michl Binderbauer, atuarão como co-CEOs da empresa resultante da fusão.

Como o acordo impactou as ações da Trump Media?

Antes de quinta-feira (18), as ações da Trump Media acumulavam queda superior a 40% desde outubro.

A fortuna de Trump variou ao longo de seu período como presidente, à medida que companhias associadas a ele firmaram acordos e lançaram novos empreendimentos.

Embora o presidente tenha transferido suas participações para um trust administrado por seu filho, Donald Trump Jr., Trump permanece como único instituidor e beneficiário, mantendo a possibilidade de obter rendimentos de seus negócios.

Em setembro, a Forbes informou que o presidente vivia o ano mais lucrativo de sua vida, impulsionado pelas participações de suas empresas em projetos de criptoativos, como a World Liberty Financial — na qual seus dois filhos integram o conselho —, o memecoin $TRUMP, além do licenciamento do nome Trump para outras companhias.

Comentando o acordo, Nunes exaltou a energia de fusão como o “avanço energético mais dramático desde o início da energia nuclear comercial na década de 1950”.

O ex-deputado republicano também afirmou que o acordo ajudará a “reduzir os preços da energia, ampliar a oferta, garantir a supremacia dos Estados Unidos em inteligência artificial, revitalizar nossa base industrial e fortalecer a defesa nacional.”

Atraindo bilhões

A TAE Technologies foi fundada em 1998 e, segundo o Wall Street Journal, é uma das empresas privadas mais antigas do mundo dedicadas à fusão nuclear.

No início deste ano, a companhia anunciou a captação de US$ 150 milhões (R$ 828 milhões) em uma rodada de investimentos da qual participaram o Google e a Chevron Technology Ventures.

Na ocasião, a empresa não divulgou sua avaliação de mercado, mas informou já ter levantado mais de US$ 1,3 bilhão (R$ 7,18 bilhões) em capital próprio desde sua fundação.

Setor em expansão?

Há três anos, cientistas do National Ignition Facility, no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, anunciaram um avanço significativo na área da fusão nuclear.

O comunicado do Departamento de Energia dos Estados Unidos informou que os pesquisadores haviam alcançado a ignição por fusão — a primeira vez em que um experimento controlado de fusão produziu mais energia do que a utilizada para iniciar a reação.

O anúncio impulsionou empresas como a TAE, que divulgou uma nota classificando o feito como o “alvorecer da era da fusão”. Ainda assim, à época, especialistas disseram à Forbes que a implementação comercial da tecnologia permanecia distante.



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