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GAECO REALIZA MEGAOPERAÇÃO COM 21 PRISÕES E INVESTIGA SUSPEITAS DE FRAUDE E CORRUPÇÃO EM TURILÂNDIA

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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público do Maranhão, deflagrou, na manhã desta segunda-feira (22), uma ampla operação que resultou na prisão da vice-prefeita de Turilândia e de cinco vereadores do município, no âmbito de uma investigação que apura suspeitas de desvio de recursos públicos que podem ultrapassar R$ 56 milhões.

A ação investiga irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura de Turilândia (MA) durante a gestão do atual prefeito José Paulo Dantas Filho, conhecido como Paulo Curió. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão, além de buscas e apreensões em diversos endereços ligados a agentes públicos, empresários e empresas contratadas pelo município.

Por decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 9,4 milhões nas contas bancárias dos investigados. A medida foi determinada pela desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim. Segundo o Ministério Público, o valor corresponde à diferença inicialmente identificada, enquanto o prejuízo total aos cofres públicos pode chegar a R$ 56,3 milhões.

De acordo com o GAECO, há indícios da prática dos crimes de organização criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro, supostamente cometidos no âmbito da administração municipal. As investigações seguem em andamento, respeitando o princípio constitucional da presunção de inocência.

As apurações apontam o possível envolvimento de diversas empresas, entre elas: Posto Turi; SP Freitas Júnior Ltda; Luminer Serviços Ltda; MR Costa Ltda; AB Ferreira Ltda; Climatech Refrigeração e Serviços Ltda; JEC Empreendimentos; Potencial Empreendimentos e Cia Ltda; WJ Barros Consultoria Contábil; e Agromais Pecuária e Piscicultura Ltda, além de pessoas físicas.

Durante a operação, equipes do GAECO também estiveram na residência de Eustáquio Diego Fabiano Campos, em São Luís. Segundo o Ministério Público, ele é médico cirurgião e suspeito de participação no esquema. No local, os agentes apreenderam R$ 600 mil em espécie, além de documentos e equipamentos eletrônicos.

Todo o material recolhido será analisado pelo GAECO e pelo Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD), com o objetivo de aprofundar as investigações e subsidiar futuras medidas judiciais.

Até o fechamento desta matéria, o prefeito Paulo Curió não havia se manifestado oficialmente sobre a operação. Segundo informações apuradas, ele não foi localizado durante o cumprimento dos mandados, e a defesa ainda não apresentou posicionamento público.

O Ministério Público informou que novas informações poderão ser divulgadas conforme o avanço das investigações.

Por BlogCastro.com.br – Política e Cotidiano



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