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Governo Lula decide romper contrato com Enel após novo apagão em SP

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O governo Lula, por meio do Ministério de Minas e Energia, decidiu nesta terça-feira (16) dar início ao processo de extinção do contrato com a Enel, empresa privada responsável pelo fornecimento de energia na capital paulista e em toda a Grande São Paulo.

A decisão do governo federal ocorre após São Paulo sofrer um novo apagão na semana passada, quando mais de 2,2 milhões de imóveis ficaram sem fornecimento de energia. Situação semelhante já havia ocorrido em 2024 e 2023.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu-se nesta terça-feira com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Após o encontro, o ministro falou com a imprensa e revelou que o contrato com a Enel será rompido.

Em sua fala, Alexandre Silveira fez questão de destacar a parceria entre o governo federal, o governo estadual e a Prefeitura de São Paulo, e afirmou que a Enel “perdeu as condições” de permanecer à frente da distribuição de energia no estado. O ministro também ressaltou que sua ida a São Paulo foi uma determinação direta do presidente Lula (PT).

“Estamos completamente unidos – governos federal, estadual e municipal – para que a gente inicie um processo rigoroso do ponto de vista regulatório. Esperamos que a Aneel possa dar uma resposta o mais rápido possível ao povo de São Paulo, implementando e iniciando o processo de caducidade, que vai resultar, com certeza, na melhoria da qualidade do serviço de distribuição, que é o mais sensível do setor elétrico”, declarou o ministro.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seguiu a mesma linha de Alexandre Silveira e afirmou que romper o contrato com a Enel é o melhor caminho. “Não há outra alternativa senão a medida mais grave que existe, que é a decretação de caducidade. Nós estamos encaminhando elementos para o Ministério de Minas e Energia e também para a agência reguladora”, afirmou.

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