Ahmad_Zamroni/ Forbes_Asia.
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A crescente demanda por centro de dados fez as ações da DCI Indonesia dispararem, impulsionando a fortuna de seus dois cofundadores, Otto Toto Sugiri e Marina Budiman, ao top 10 dos mais ricos da Indonésia pela primeira vez. Eles foram os que mais ganharam em termos percentuais neste ano, aparecendo na 6ª posição, com US$ 11,3 bilhões (R$ 59,89 bilhões), e na 8ª, com US$ 8,2 bilhões (R$ 43,46 bilhões), respectivamente. O terceiro cofundador, Han Arming Hanafia, subiu 38 posições, chegando ao 12º lugar, com US$ 5,3 bilhões (R$ 28,09 bilhões).
O movimento acontece em um ano no qual o índice de referência da bolsa da Indonésia disparou 17%, ajudando a elevar a riqueza do país para um recorde de US$ 306 bilhões (R$ 1.621,8 bilhões), acima dos US$ 263 bilhões (R$ 1.393,9 bilhões) do ano passado. Para atrair investidores, o órgão regulador financeiro do país planeja aumentar gradualmente a parcela mínima de ações disponível para negociação no mercado para empresas listadas, de 7,5% para 25%.
No geral, a fortuna de metade dos integrantes da lista aumentou. O maior salto em dólares — US$ 9,4 bilhões (R$ 49,82 bilhões) — foi registrado pela família Widjaja, que subiu um posto, alcançando o 3º lugar, com patrimônio de US$ 28,3 bilhões (R$ 149,99 bilhões). As ações de sua empresa de infraestrutura e energia, a Dian Swastatika Sentosa, mais que dobraram em um ano, impulsionadas pela expansão em energia renovável. Em junho, a companhia inaugurou a maior fábrica de painéis solares da Indonésia, com capacidade anual de 1 gigawatt, em uma joint venture com a estatal PLN Indonesia Power Renewables e a chinesa Trina Solar.
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Os irmãos R. Budi e Michael Hartono permanecem na 1ª posição da lista dos mais ricos do país, um posto que mantêm há mais de uma década, embora seu patrimônio combinado tenha caído US$ 6,5 bilhões (R$ 34,45 bilhões), para US$ 43,8 bilhões (R$ 232,14 bilhões) — a maior queda em termos absolutos este ano. As ações do Bank Central Asia, seu principal ativo, recuaram 15% em relação ao ano anterior, em meio a preocupações dos investidores sobre o impacto das incertezas monetárias e fiscais nos bancos.
O bilionário do setor petroquímico e de energia Prajogo Pangestu — que levantou mais de US$ 140 milhões (R$ 742 milhões) com o IPO, em julho, da Chandra Daya Investasi, subsidiária de infraestrutura de sua empresa listada Chandra Asri Pacific — manteve o segundo lugar após aumentar seu patrimônio em 23%, para US$ 39,8 bilhões (R$ 210,94 bilhões).
O terceiro mais rico do ano passado, o magnata do carvão Low Tuck Kwong, caiu para a 4ª posição após sua fortuna recuar US$ 2,1 bilhões (R$ 11,13 bilhões), para US$ 24,9 bilhões (R$ 131,97 bilhões). As ações da Bayan Resources, sua produtora de carvão, caíram conforme o lucro líquido — afetado por preços mais fracos do carvão e maiores custos operacionais — encolheu 16%, para US$ 534 milhões (R$ 2.830,2 milhões), nos nove primeiros meses até setembro.
