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Ir. Diolinda Temanhe: “viver para servir os irmãos, na simplicidade e alegria”

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Diolinda Fabião Temanhe, natural da Beira (centro de Moçambique), fez a 7 de dezembro último a sua profissão religiosa na Congregação das Irmãs Orsolinas do Sagrado Coração de Maria. Uma vida vivida tanto para própria salvação, na prática dos conselhos evangélicos, como para a salvação e santificação da classe trabalhadora feminina, na simplicidade e alegria da própria consagração, atraiu a jovem moçambicana a abraçar aquela Congregação, hoje presente e bem ativa também no centro de Moçambique.

P. Bernardo Suate – Cidade do Vaticano

Em entrevista aos media do Vaticano, a Ir. Diolinda ressaltou que foi através de um Catequista, em serviço na sua Paróquia de Mangunde, que ela entrou em contacto com as Orsolinas, que antes não conhecia. “O que muito me atraiu foi o seu carisma, o seu modo muito simples de ser e viver”, segredou a religiosa.

 A nossa Congregação, prosseguiu a Ir. Temanhe, e o nosso carisma é reviver o mistério de Jesus, Servo, manso e humilde de coração, seguindo o plano salvífico do Pai, e em união com Maria Serva do Senhor, para a salvação e santificação da mulher.


Ir. Diolinda F. Temanhe nos estúdios da Rádio Vaticano

Trabalho na promoção de mulheres e jovens

E foi este carisma que levou a neo-professa Irmã Orsolina a entrar em contacto com as Irmãs e a conhecer mais de perto a Congregação pois, disse, ela já trabalhava com as mulheres e jovens ainda adolescente: “Isso faz parte do nosso carisma, e eu já fazia isso como adolescente, e é o que me motiva a estar nesta Congregação”, ressaltou.

E, falando da sua profissão religiosa, que decorreu numa solene celebração na Capela da Casa-Mãe das Orsolinas em Breganze (Vicenza, norte da Itália), Diolinda enfatizou a importância do rito que, para ela, significa a doação total a Cristo, segundo as exigências do carisma da Congregação, para um serviço evangélico na Igreja e no mundo.

Ir. Diolinda Temanhe com o Conselho Geral das Orsolinas do SCM, na Casa-Mãe de Breganze

Ir. Diolinda Temanhe com o Conselho Geral das Orsolinas do SCM, na Casa-Mãe de Breganze

Levar a sério o chamado recebido

Daí, o apelo para si e para os jovens, de levar a sério o chamado pessoal, o dom que cada qual recebeu de servir na Igreja e no mundo, “com plena consciência daquilo que se escolheu e levando com responsabilidade os empenhos que nos foram confiados”.

E a este propósito, a jovem religiosa segredou o sonho que, como todos os jovens, tem para o futuro: deixar-se conduzir pelo Espírito e viver feliz nas mãos de Deus, “continuando a cultivar esse fogo ardente que sinto, doando-me totalmente a Cristo Esposo, na dimensão humana, espiritual e apostólica, como alimento quotidiano” (como dizia a Fundadora Giovanna Meneghini).

Prontos a servir, na simplicidade e na alegria

É verdade que os jovens querem ver testemunhos e não apenas teorias, e Ir. Diolinda terminou com um convite à juventude moçambicana e aos jovens em geral, a saberem viver com intensidade cada coisa com o seu tempo: “Temos que viver a vida quotidiana sempre prontos a servir, na simplicidade e na alegria”, concluiu dizendo a jovem religiosa das Orsolinas do Sagrado Coração de Maria.

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