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Janeiro terá bandeira verde; patamar não era visto desde abril

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23/12) que a bandeira tarifária em janeiro de 2026 será verde, o que afasta a cobrança de custo adicional na conta de energia dos consumidores. O patamar não era alcançado desde abril.

Segundo a Aneel, apesar de o país atravessar o período chuvoso com volumes de precipitação abaixo da média histórica, houve, em novembro e dezembro, manutenção geral das chuvas e dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Esse cenário permitiu reduzir a necessidade de usinas termelétricas na comparação com o mês anterior.

Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela. A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. 

Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.

“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete o custo variável da produção de energia elétrica, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento das diferentes fontes de geração. 

O mecanismo tem como objetivo sinalizar, de forma transparente, as condições de geração de energia. De acordo com dados da Aneel, a aplicação do sistema resultou em economia de juros evitados na ordem de R$ 12,9 bilhões desde a sua implementação.

Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.

Com informação do Estadão e da Agência Brasil.



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