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‘Jannik também gostaria de viver como Fábio’

by admin

Em entrevista do Eurosport, Fabio Fognini, que se aposentou este ano, revelou seu maior arrependimento na carreira, suas diferenças para Jannik Sinner e também o alto valor que pagou ao longo da trajetória em multas.

“Sinner é o melhor do mundo. Claro que eu aceitaria ser ele se me oferecessem o papel. Mas Jannik também gostaria de viver como Fabio. O que eu tenho que Jannik não tem ? Eu tenho espontaneidade, sou muito temperamental. Digo as coisas na lata. Mas é difícil nos comparar, somos pessoas completamente diferentes,” disse o ex-jogador que foi top 10 e conquistou um Masters 1000, em Monte Carlo, em 2019.

Desde que se aposentou, o italiano não tocou na raquete. Sua última partida oficial foi em Wimbledon na batalha contra Carlos Alcaraz em cinco sets.

“Acompanho tudo o que acontece no tênis, mas não jogo desde então. Compartilhei a quadra com os grandes do tênis, chegando ao número nove, o que foi a realização de um sonho. Quem gosta de mim gosta porque me conhece. Quem me odeia só me conhece na quadra, não fora dela.”

Fognini revelou o quanto de multa precisou pagar ao longo da carreira: “Eu poderia ter ganho muito mais dinheiro jogando tênis, mas paguei muitas multas por causa do meu temperamento explosivo. Ao longo da minha carreira, perdi meio milhão de euros e paguei a maior multa da história do US Open: 96 mil dólares. Sou frequentemente comparado ao jogador de futebol Mario Balotelli, e sei por quê: ambos temos temperamentos fortes e não aproveitamos ao máximo nossas carreiras.”

A sua maior decepção da carreira é clara: “Não participei de nenhuma vitória na Copa Davis, e esse sempre foi meu sonho. Por que fui deixado de fora? Não sei, pergunte ao técnico Volandri. Nunca me explicaram, embora eu não tenha discutido com ninguém”.

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