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Jefferson pede volta de estilo que ‘deu certo’ no Botafogo: ‘Precisa de jogadores com transição rápida’

by admin

Ídolo do Botafogo, Jefferson considera que um bom caminho para o clube é voltar ao estilo que tinha até 2024, de força, velocidade e transição. Em entrevista ao “Terra”, o ex-goleiro deu sua opinião do que o time precisa.

– O Botafogo já tem uma característica de jogo. O que fez muita diferença foram os jogadores de lado. O Botafogo tinha um meio muito rápido. Hoje, a característica mais importante é a marcação. Mas, para sair em transição, o Botafogo precisa ter jogadores que saiam rápido. O Botafogo precisa de jogadores com essa transição rápida que deu certo, mas para isso precisa ter jogadores de lado – disse Jefferson, que falou também sobre os goleiros.

– Vale a pena iniciar o ano dando essa oportunidade para os goleiros que estão aí. O próprio John teve seus altos e baixos, mas melhorou bastante e decolou. Temos que ter um pouco mais de paciência e poder dar oportunidade pra esses que estão no clube – pediu.

Com longa história no clube, Jefferson lembrou sua lealdade ao Botafogo e a importância que jogadores da época tiveram.

– A minha identificação com o Botafogo é algo no momento mais difícil do clube. O Bebeto [de Freitas, ex-presidente do clube] falou na época e mexeu muito com a gente: ‘se vocês não fizessem o que fizeram esse ano, o Botafogo ia fechar as portas’. Tudo que o Botafogo está vivendo hoje, jogadores lá atrás que tiveram que carregar o piano. Muitos estão tocando piano hoje, mas muitos tiveram que carregar o piano. Foi lealdade, não abandonar o momento que o clube mais precisou. Acho que esses são os nossos verdadeiros títulos lá atrás – declarou o ídolo, que recusou propostas para sair até quando estava na Série B.

– Eu não poderia sair do Botafogo naquele momento. Estava com dez meses atrasados, mas não poderia sair. Seria uma ingratidão total. No momento em que precisei, o Botafogo abriu as portas para mim. Sinceramente, não pensei na questão da Seleção, se ia prejudicar ou não. Falei que iríamos subir e, se eu tivesse que sair depois de 2016, eu sairia. Foi realmente algo recíproco que fiz com o Botafogo. Não deixei o Botafogo na mão. Não vou falar que paguei a dívida, porque não era uma dívida, mas era algo que eu precisava fazer – completou.

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