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Julgamento de acusado por Duplo Homicídio em São Luís é Adiado

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O julgamento de Geraldo Abade, acusado pelo duplo homicídio de mãe e filha em São Luís, foi adiado pela segunda vez.

O julgamento do acusado pelo duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro, ocorrido em junho de 2020, foi adiado pela segunda vez. Geraldo Abade de Souza, apontado como mandante das mortes, deverá aguardar um novo julgamento, agora marcado para 14 de abril de 2026. A decisão foi tomada pela juíza auxiliar da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Glaucia Helen Maia de Almeida, que justificou o adiamento com a necessidade de cumprir diligências, como a inclusão de provas e interceptações telefônicas que ainda não foram anexadas ao processo.

O crime, que chocou a população de São Luís, ocorreu no dia 8 de junho de 2020, no bairro Quintas do Calhau. Graça, de 57 anos, e sua filha Talita, de 27, foram mortas por estrangulamento e asfixia dentro da residência onde moravam. A motivação do crime estaria relacionada a uma disputa judicial envolvendo a divisão de bens entre Graça e Geraldo. De acordo com a Polícia Civil, Graça, que era ex-esposa de Geraldo, tinha o direito à metade dos bens de uma empresa de locação de contêiner, enquanto Talita, filha de Graça, seria a herdeira legítima.

Geraldo, após o crime, tentou despistar sua participação viajando para Imperatriz, mas foi preso em seguida, enquanto Jefferson Santos Serpa, autor confesso das mortes, também foi detido. Segundo Jefferson, ele foi contratado por Geraldo para executar o duplo homicídio, recebendo R$ 5 mil pelo serviço. Jefferson já tinha antecedentes criminais e, após confessar o crime, foi condenado a 56 anos de prisão em agosto de 2022. Ele foi julgado por duplo homicídio e está cumprindo pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O caso de Geraldo Abade, acusado de ser o mandante, segue em andamento. Inicialmente marcado para junho de 2025, o julgamento foi reagendado para novembro do mesmo ano, mas devido a pendências processuais, como a inclusão de documentos e provas, a nova data foi definida para 2026. A decisão de adiar o julgamento visa garantir que todas as diligências sejam realizadas de acordo com os direitos da defesa e evitar possíveis nulidades processuais que poderiam atrasar ainda mais o andamento do caso, que já se arrasta por mais de cinco anos.

A defesa de Geraldo Abade não foi localizada para se manifestar sobre o novo adiamento, que marca mais um capítulo de um processo que já dura mais de cinco anos.

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