A Justiça de São Paulo concedeu medidas protetivas em favor de Natália Guimarães e do cantor Leandro Scornavacca, integrante do grupo KLB, após o casal denunciar uma série de ameaças e perseguições feitas por Davilyn Leite Catello, que se dizia fã do artista. Segundo informações do portal iG, a decisão foi baseada em um parecer do Ministério Público e proíbe a investigada de se aproximar da família, manter qualquer tipo de contato ou fazer novas publicações ofensivas.
De acordo com o processo, Davilyn passou meses perseguindo Natália e Leandro, registrando fotos e vídeos do casal em locais públicos, especialmente na academia que eles frequentam, e enviando mensagens ameaçadoras. Em uma delas, escreveu: “Você está com os dias contados”. Em outra, afirmou: “Tua vida está no fim”. A sentença descreve que a mulher também circulou ao redor do veículo da família, gerando pânico em Natália, Leandro e nas filhas pequenas do casal.
Além das ameaças físicas, Davilyn vinha publicando nas redes sociais ofensas graves, chamando Natália de “diabo”, “lixo” e “nojenta”. A “fã” chegou a acusar a ex-miss Brasil de “enfeitiçar o cantor” e “acabar com sua carreira”. O comportamento obsessivo levou o juiz a determinar distância mínima de 300 metros da família e a proibição de qualquer contato, sob pena de prisão em caso de descumprimento.
O Ministério Público considerou as ameaças como risco real à integridade da família e apoiou integralmente as medidas cautelares, que seguem válidas por tempo indeterminado. Segundo o iG, a decisão busca garantir tranquilidade à família, que relatou viver em constante medo de novos ataques.
Como a Justiça age em casos de perseguição e ameaça a famosos?
Casos como o de Natália Guimarães e Leandro reforçam a importância das medidas protetivas em situações de perseguição e violência psicológica. Segundo especialistas ouvidos pelo iG, a legislação brasileira permite o uso de restrições semelhantes às aplicadas em casos de violência doméstica, com o objetivo de preservar a integridade física e emocional das vítimas. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo serve de alerta para o perigo das relações obsessivas travestidas de “fã-clube”, que podem facilmente ultrapassar os limites do respeito e colocar vidas em risco.
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