O Papa recebeu os funcionários da Cúria Romana, do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano e do Vicariato de Roma, com suas famílias, por ocasião das felicitações de Natal. O Menino Jesus com “sua presença mansa e humilde espalha a ternura de Deus por toda parte”.
Mariangela Jaguraba – Vatican News
O Papa Leão XIV recebeu em audiência na Sala Paulo VI, no Vaticano, nesta segunda-feira (22/12), os funcionários da Cúria Romana, do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano e do Vicariato de Roma, com suas famílias, por ocasião das felicitações de Natal.
Primeiro encontro do Papa com os seus funcionários
O Santo Padre iniciou o seu discurso com as seguintes palavras:
Leão XIV ressaltou que não falaria de trabalho, mas aproveitou a ocasião para agradecer a cada um “pelo trabalho que realizam”. “Estou aprendendo a conhecer o Vaticano como um grande mosaico de escritórios e serviços e, aos poucos, com a ajuda de Deus, acredito que poderei encontrá-los, visitando os diversos ambientes de trabalho”, sublinhou.
Presença mansa e humilde do Menino Jesus
O Papa disse estar “feliz por este momento familiar, quase na véspera do Natal”. “Vivemos isso diante do presépio, que também está presente aqui, neste presépio doado pela Costa Rica”, ressaltou.
“No presépio, o imaginário popular frequentemente inclui muitas figuras da vida cotidiana, que povoam o espaço ao redor da gruta. Assim, além dos inevitáveis pastores, protagonistas do evento segundo o Evangelho, podemos encontrar figuras representando diversas profissões: o ferreiro, o hospedeiro, a lavadeira, o amolador de facas, e assim por diante. Naturalmente, são profissões antigas: algumas desapareceram ou se transformaram completamente. Contudo, elas conservam seu significado dentro do presépio. Elas nos lembram que todas as nossas atividades, nossas ocupações diárias, adquirem seu pleno significado no plano de Deus, que tem seu centro em Jesus Cristo”, disse ainda Leão XIV, acrescentando:
Simplicidade e humildade de Jesus
De acordo com o Papa, “o mesmo pode acontecer conosco, em nossos dias de trabalho: cada um de nós realiza sua tarefa e louva a Deus justamente por fazê-la bem, com dedicação. Às vezes, estamos tão absorvidos pelas tarefas que não pensamos no Senhor ou na Igreja, mas no próprio ato de trabalhar com dedicação, esforçando-nos para dar o melhor e também — para vocês, leigos — com amor pela família, pelos filhos, isso glorifica o Senhor”.
