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Leia outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz

by admin

Mais da coletiva de Fernando Diniz

Impacto na Copa do Brasil?

– Não impacta nada porque a gente não está pensando na Copa do Brasil. A gente tem que pensar em descansar o time, recuperar e pensar só no Bahia. Quando perde sequencialmente, de fato, pode existir um abalo de confiança. Mas é algo que a gente tem que retomar. Olhar para dentro, corrigir nossos erros, se juntar mais e procurar subir como já aconteceu em outros momentos de baixa na competição.

Estratégia de jogo

– No primeiro tempo, estávamos jogando um jogo mais de aproximação. Não acho que foi pela faixa central do campo. Errávamos a jogada no meio do caminho e ficou um jogo de transição que não é favorável ao Vasco. O Grêmio acho que hoje é o time que mais faz jogo de transição. Queríamos evitar as transições do Grêmio, mas erramos muitos passes e perdermos muito a segunda bola.

Aproveitamento da data Fifa

– Se ficamos esperando o jogo acontecer (depois da data Fifa), o recorte vai ser que o Grêmio aproveitou bem, fez uma boa partida e que o Vasco aproveitou mal e fez uma partida ruim. A gente aproveitou a data Fifa para treinar em vários aspectos. Hoje o time, repito, teve muitos erros técnicos, que não é costume do time. Erros de passes de curta distância. Inclusive o primeiro gol nasce de um passe fácil, gera uma transição e a gente acaba tomando o gol. Perdemos muitos duelos, duelos que não têm a ver com a data Fifa. No primeiro jogo em que estive aqui, contra o Fortaleza, tinha entrado há dois, três dias e ganhamos praticamente todos os duelos do jogo. A questão é anímica, de disposição, para conseguirmos ganhar essas disputas mais físicas, do time estar mais perto e o time conseguie, de fato, ter um domínio quando tivermos disputa. Hoje o Grêmio foi muito dominante nesse sentido.

Técnicos podem ajudar a diminuir reclamações e simulações?

– A educação que eu falo é bem mais profunda do que isso. Esse tipo de reeducação que você está falando, nos times que eu dirijo há muita pouca simulação, retarda muito pouco o jogo. Hoje, a gente perdeu o jogo, e o Claus fez uma partida com critério igual para os dois lados. Não é que os árbitros vão ter critérios iguais, que o Claus vai ser igual ao Wilton (Pereira Sampaio), que vai ser igual a outro. (O problema) é que o árbitro use critérios diferentes na mesma partida. Aí não tem como deixar de ter discordância e reclamação. Tem que ter uma preparação melhor dos árbitros e profissionalização. Mas eu concordo que a gente tem que reclamar menos. Eu procuro fazer isso, às vezes, eu me excedo. Mas a questão do jogo, de simulação, de retardar o jogo, isso, as equipes que eu dirijo colaboram bastante para que não aconteça. A gente não fez cera em nenhum minuto, jogando fora de casa. Mas a educação que falei recentemente é uma coisa muito além. Isso é uma coisa que todo mundo tem que participar, mídia, todo mundo: a profissionalização e, de fato, conter as reclamações. O que eu vejo uma cobrança muito generalizada dos treinadores é que o árbitro mantenha um critério de arbitragem do começo ao final da partida. É o que a gente cobra. Hoje, perdemos o jogo de 2 a 0, e a arbitragem foi muito boa. Não tem o que falar de arbitragem.



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