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A 70ª edição da Revista Cidade Jardim traz Angélica e Luciano Huck como protagonistas de um ensaio inspirado no cinema europeu e de uma conversa extensa sobre os rumos pessoais e profissionais do casal. A publicação, que será distribuída gratuitamente a partir de sábado (29) no Shopping Cidade Jardim, no Shops Jardins e no site da CJ Fashion, reúne perguntas feitas por amigos próximos, como Ana Maria Braga, Pedro Bial, Taís Araújo, Regina Casé e Nizan Guanaes.
Entre os temas abordados, Huck voltou a comentar o período em que seu nome circulou como possível candidato à Presidência da República. Ele afirma que a discussão surgiu de um incômodo pessoal após décadas viajando pelo país.
“Passei trinta anos conhecendo o Brasil por dentro. Fingir que nada disso me provoca seria egoísmo”, explica. Embora não confirme planos eleitorais, o apresentador diz que a porta não está fechada: “A Presidência não é ambição individual, mas um processo coletivo. O desejo de mudar o país é compartilhado por muitos.”
Angélica também tratou do tema, falando sobre o papel que, em sua visão, uma primeira-dama deveria desempenhar no século 21. Para ela, a função pode ser uma ponte entre governo e sociedade.
“Vejo espaço para uma atuação mais empática, voltada para áreas como educação, saúde mental, família e igualdade. Uma política afetiva tem poder transformador”, diz.
Reinvenção profissional
A apresentadora revisita ainda a pausa que fez na carreira e descreve esse período como um divisor de águas.
“Foi um sabático não planejado. Meu corpo pediu para parar. Quando voltei, voltei outra pessoa”, afirma. Hoje, aos 50 anos, ela enxerga essa fase como um “segundo ato” e diz estar menos ansiosa e mais conectada ao processo do que ao resultado.
Ela também comentou o episódio envolvendo o filho Benício e a ex-namorada Duda Guerra, que ganhou as redes sociais. Segundo Angélica, a família não alterou sua postura diante da exposição pública.
“Vivemos assim desde sempre. Aquilo também virou aprendizado, para eles e para nós.”
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