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LUÍS COSTA PINTO: Hugo Motta é velhaco inapto para presidência da Câmara: renuncie!

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Deputado federal pelo Republicanos da Paraíba, Hugo Motta tem apenas 35 anos de idade. Mas estamos todos autorizados a dizer que é um “velhaco”. Pratica velhacarias quem se comporta como um patife. Pessoas desonestas, velhacas, também promovem patifarias. E foi uma patifaria, uma traição ao Poder Judiciário, ao Supremo Tribunal Federal, a criação dessa agenda legislativa da terça-feira, 9 de dezembro, tentando aprovar um projeto-de-lei espúrio que levaria à redução de penas aplicadas aos golpistas de 8 de janeiro de 2023 já julgados e condenados dentro da norma constitucional brasileira.

A malandragem é traço marcante dos velhacos, dos patifes. Hugo Motta, esse inepto presidente da Câmara dos Deputados eleito por um acerto construído dentro de um “acordo de cafajestes” liderado pelas duas personagens mais odiáveis que já presidiram a Câmara dos Deputados, Arthur Lira e Eduardo Cunha, imaginou que se enfiasse numa mesma sessão a análise das cassações de dois deputados fujões e frouxos – Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, que picaram a mula do Brasil para não responder pelos atos golpistas que promoveram – poderia dar curso à cassação injusta e sem motivação legal do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Além disso, pautar a toque de caixa a dosimetria acanalhada desenhada pelo “Paulinho da Força” (SD-SP), muito apropriadamente apelidado de “Paulinho da Farsa” nas rodas de galhofas legislativas. Era trapaça, mais uma medida trapaceira urdida por Motta. “Velhacos” também podem ser traduzidos por “trapaceiros”, são palavras sinônimas.

Confrontado com a violência da “Polícia Legislativa” da Câmara dos Deputados – na verdade, os meganhas concursados que fazem a segurança das autoridades de plantão, conjunto de servidores que contém umas figuras pérfidas, arrogantes e acanalhadas – o deputado Hugo Motta deu vezo à covardia. E a covardia é traço marcante dos velhacos. O presidente da Câmara disse que não foi ele quem autorizou o uso da força para a retirada do deputado Gláuber Braga da Mesa da Câmara. E afirmou também, temeroso das reações públicas que já via tomarem conta dos veículos de comunicação de todos os quadrantes e estilos, que não foi ele quem mandou jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos saírem à força do plenário da Câmara. Ora, se não foi ele, quem foi? Se não foi ele quem autorizou os meganhas da “Polícia Legislativa” darem gravatas num deputado eleito pelo povo do Rio de Janeiro, asfixiando-o, agredindo-o com empurrões, quem foi? Qual dos policiais legislativos, todos concursados, assumirá o crime em nome do chefe sob o risco de perder para sempre o emprego público? Ou Hugo Motta mentiu em nota oficial? Se mentiu, cometeu Crime de Responsabilidade e está passível de cassação do mandato por quebra de decoro. Um presidente da Câmara não pode ser mentiroso.

Mas, Hugo Motta é muito mais que isso. Hugo Motta é, sim, mentiroso, velhaco, traiçoeiro, trapaceiro, frouxo, pérfido, patife e desonesto. Motta, renuncie! A renúncia é gesto de grandeza – tenha-a uma vez na vida, em sua curta vida política. Renuncie à presidência da Câmara e se reconstrua como político, como parlamentar. Há tempo para isso. Basta ter bravura existencial. Mas, velhacos não têm bravura alguma. Velhacos são sempre alguém como você é, Hugo Motta.

 

 



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