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Lula amplia vantagem sobre Tarcísio de 5 para 10 pontos em um mês, diz Quaest

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O presidente Lula ao lado do governador Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação

A pesquisa Genial/Quaest de dezembro de 2025 revelou um aumento significativo na vantagem de Lula sobre Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, em um possível segundo turno nas eleições de 2026.

Segundo o levantamento, o presidente possui 45% das intenções de voto, enquanto o governador soma 35%, ampliando a diferença de 5 para 10 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Além disso, 20% dos entrevistados optaram por votos em branco, nulo ou se disseram indecisos, e 3% não souberam responder.

Em novembro, a vantagem do petista era de 41% contra 36% de Tarcísio. A pesquisa também analisou a possível disputa entre Lula e outros nomes da direita. Flávio Bolsonaro, senador do PL e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece como o adversário mais competitivo contra o petista.

No cenário de um segundo turno, do líder petista teria 46% contra 36% de Flávio, uma diminuição da vantagem do presidente em relação à pesquisa anterior, quando ele registrava 48% e o senador, 32%.

Outros nomes da direita, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tiveram um desempenho inferior, com Ratinho Júnior somando 36% e Caiado recuando para 33%, enquanto Lula subiu para 44% nesse último cenário.

A pesquisa, que contou com 2.004 entrevistas realizadas entre 11 e 14 de dezembro, também abordou a avaliação do atual governo. A desaprovação ao governo é de 49%, enquanto a aprovação é de 48%, configurando um empate técnico.

Flávio Bolsonaro, senador do PL. Foto: Divulgação

O levantamento incluiu o apoio de Bolsonaro à candidatura de Flávio, com 54% dos entrevistados afirmando que o ex-presidente errou ao indicar o filho como candidato à Presidência. A pesquisa mostrou que 61% dos participantes estavam cientes do apoio do ex-presidente, enquanto 39% desconheciam essa informação.

Entre os eleitores de diferentes espectros políticos, a reação à indicação do senador foi bem variada. Entre os eleitores independentes, 56% acreditam que Bolsonaro errou, enquanto 28% defendem a escolha. Entre os lulistas, 78% afirmam que o capitão de direita cometeu um erro, enquanto apenas 16% o apoiam.

Já entre os bolsonaristas, 78% consideram a escolha acertada, com 16% discordando. No cenário geral, 62% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Flávio de jeito nenhum.

Em relação à intenção de voto, apenas 13% afirmaram que votariam no parlamentar, enquanto 23% indicaram que poderiam votar nele, e 62% descartaram essa possibilidade. Entre os eleitores que consideram que Bolsonaro errou ao indicar seu filho, a pesquisa apontou que nomes como Michelle Bolsonaro (19%) e Tarcísio (16%) seriam preferíveis como candidatos à Presidência.

O levantamento também abordou a percepção da população sobre a situação econômica do país. A pesquisa revelou que a proporção de pessoas que consideram que a economia piorou diminuiu de 43% para 38%. Por outro lado, o número de entrevistados que acreditam que ficou mais fácil encontrar um emprego aumentou de 39% para 44%.



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