Entre os aeroportos mais afetados estão alguns dos mais movimentados do mundo. Segundo a rastreadora de voos Flight Aware, a lista é liderada pelo Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, na Geórgia, o Aeroporto Internacional Newark Liberty, em Nova Jersey, o Aeroporto Internacional de Charlotte/Douglas, na Carolina do Norte, o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, e o Aeroporto Internacional O’Hare, que fica em Chicago.
O Aeroporto Internacional Newark Liberty registrou neste sábado alguns dos maiores tempos de espera. As chegadas estavam atrasadas em média em mais de quatro horas, enquanto as partidas estavam atrasadas em média em 1 hora e meia, de acordo com a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).
Na quinta-feira, a agência anunciou que as reduções de voos seriam graduais, começando com 4% dos voos na sexta-feira, subindo para 6% em 11 de novembro (próxima terça-feira), 8% em 13 de novembro (próxima quinta-feira) e os 10% completos em 14 de novembro (próxima sexta-feira). A FAA disse que os cortes são necessários para manter a segurança, já que os controladores de tráfego aéreo estão sobrecarregados durante a paralisação.
Como trabalhadores essenciais, os controladores são obrigados a continuar trabalhando sem receber salário e, como resultado, muitos faltaram ao trabalho por motivo de doença ou aceitaram um segundo emprego para conseguir arcar com as despesas básicas, segundo os sindicatos. Além disso, outro fator que contribui diretamente para o cenário de crise nos aeroportos americanos é que a maioria dos 64 mil agentes da Agência de Segurança de Transportes (TSA) também não está recebendo salário.
