A cidade de Coroatá vive uma gestão marcada por cifras milionárias e denúncias de mau uso do dinheiro público. Em apenas dez meses de 2025 a Prefeitura sob o comando de Edimar Vaqueiro já movimentou R$ 119.202.339,68, considerando os principais contratos fundos e bloqueios judiciais conhecidos e isso é apenas uma parte do total real que pode ser ainda maior.
Os números impressionam: o Fundo Municipal de Educação FMDEB movimentou R$ 64.414.098,62 (Portal da Transparência), enquanto o Fundo Municipal de Saúde registrou R$ 30.082.272,41 (Portal da Transparência). Paralelamente obras de grande porte seguem com contratos milionários como a construção da UBS do Povoado Fazendinha R$ 2.119.750,46 (Licita.app), e o Espaço Esportivo Comunitário R$ 1.462.499,00 (Alerta Licitação). Fora isso serviços essenciais e contratos operacionais fornecimento de gás para escolas kits de merenda manutenção de ar condicionado e coleta de resíduos hospitalares somam outros R$ 1.266.002,35 (DOM Coroatá, DOM Coroatá, DOM Coroatá, DOM Coroatá).
Não bastasse o volume de recursos a gestão ainda enfrenta problemas graves: há registros de bloqueio judicial de R$ 20.856.716,84 para pagamento de salários atrasados (TV Maranhense) mostrando que nem mesmo o funcionalismo está imune à má gestão financeira.
Enquanto cifras milionárias circulam moradores relatam problemas cotidianos: escolas sem merenda completa bairros sem abastecimento regular de água iluminação pública deficiente e unidades de saúde sem equipamentos básicos. E apesar de números tão expressivos a população não vê reflexo desses gastos em serviços de qualidade.
As cifras também levantam questionamentos sobre prioridades e transparência. Gastos com eventos e festas locais teriam ultrapassado R$ 2 milhões apenas no primeiro semestre de 2025 segundo reportagens locais indicando um descompasso entre a aplicação de recursos e as necessidades essenciais do município.
Especialistas e órgãos de controle observam com atenção: há denúncias encaminhadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado sobre possíveis irregularidades em licitações e contratos de grande valor incluindo indícios de direcionamento e superfaturamento. Empresas contratadas para serviços de saúde obras e fornecimento de insumos são alvo de investigação o que torna o cenário ainda mais delicado.
O total de R$ 119 milhões já conhecido em movimentações financeiras é um número alarmante para uma cidade de médio porte como Coroatá. A pergunta que fica é: para onde foi todo esse dinheiro? Enquanto os cofres municipais registram esses valores estratosféricos a população segue pagando o preço de uma gestão que promete mas não entrega resultados efetivos.
Os próximos meses serão decisivos para fiscalizar cada centavo gasto. Documentos oficiais já disponíveis no Diário Oficial do Município portais de transparência e licitações apontam o caminho para uma investigação detalhada. A população e os órgãos de controle têm o direito de exigir prestação de contas completa demonstrativos de execução de obras e serviços e esclarecimentos sobre contratos milionários que até agora pouco ou nada beneficiaram quem realmente deveria: o cidadão coroataense.
