Home » Marçal é condenado a pagar R$ 303 mil a Tabata Amaral por difamação

Marçal é condenado a pagar R$ 303 mil a Tabata Amaral por difamação

by admin

A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o ex-candidato a prefeito da capital Pablo Marçal por difamar a deputada federal Tabata Amaral (PSB), adversária na disputa ocorrida em 2024. O ex-coach e empresário havia sugerido em uma entrevista que ela teria abandonado o pai ao realizar um intercâmbio.

  • Outro caso: MP Eleitoral denuncia Pablo Marçal por injúria e difamação contra Datena
  • Leia mais: Câmara Municipal de Florianópolis aprova uso da Bíblia em escolas públicas e privadas como recurso paradidático

Na sentença, o juiz eleitoral que julgou o caso destacou: “embora ainda fosse considerado como período de pré-candidatura, restou evidente que o réu quis influenciar a escolha do eleitor ao trazer uma desinformação relacionada à intimidade da então pré-candidata Tabata”. Segundo a sentença, a defesa de Marçal argumentou que não foi feita imputação de fatos ofensivos à candidata e acrescentou que pediu desculpas a ela.

Marçal foi condenado ao pagamento de 200 salários mínimos a deputada, o equivalente aproximadamente a R$ 303 mil. A declaração do ex-candidato que levou à condenação foi feita ao podcast da revista IstoÉ, no dia 4 de julho, ainda no período de pré-campanha.

— Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo — disse Marçal.

“Pablo se valeu desse momento sofrido na minha vida e na vida da minha família para inverter a ordem das coisas, dizendo, com a maior calma do mundo, como se isso não fosse nada, que eu tinha ido para os Estados Unidos e abandonado meu pai, e que ele teria se matado por minha culpa, devido a esse abandono mentiroso”, disse Tabata em audiência ao ocorrida ao longo do processo, segundo descreve a sentença.

Na época da ofensa de Marçal, Tabata foi às redes sociais responder ao adversário e disse que ainda estava no país quando o pai morreu.

— No fim, ele estava sofrendo demais. Na mesma semana em que fui aceita em Harvard (universidade nos Estados Unidos), ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida. Mas eu estava aqui quando ele morreu, não estava fora. Então, essa baixaria do Pablo Marçal sequer faz sentido — rebateu Tabata.

Créditos

You may also like