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Ministro da Integração vai ao Paraná após tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu

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Ministro da Integração vai ao Paraná após tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, viaja na manhã deste domingo ao Paraná para acompanhar a situação das áreas devastadas pelo tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu e cidades vizinhas na sexta-feira. O fenômeno deixou seis mortos, 784 feridos e cerca de mil pessoas desalojadas, segundo nota oficial do governo estadual divulgada neste domingo. Ao todo, 14,6 mil pessoas foram afetadas diretamente.

A comitiva do ministério, que inclui o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, deve chegar à cidade por volta das 11h30. Às 15h, o ministro se reúne com autoridades locais, representantes da Defesa Civil e técnicos federais.

O governador Ratinho Jr. (PSD) decretou estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, onde, segundo ele, cerca de 90% das construções foram afetadas. O decreto foi reconhecido pelo governo federal.

— Estamos aqui para fazer o levantamento local da infraestrutura atingida. Como cerca de 90% da cidade foi afetada, decretei o estado de calamidade pública, que nos permite dar mais celeridade aos atendimentos e à liberação de recursos. Já determinei que a Cohapar estude estratégias para a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para garantir o amparo às famílias — disse o governador.

No sábado, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também esteve na cidade acompanhada de equipes da Defesa Civil Nacional. Ela informou que o governo federal acionou a Caixa Econômica Federal para agilizar o saque do FGTS por calamidade aos trabalhadores atingidos.

Além disso, o governo estadual enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para permitir a transferência de até R$ 50 mil por família que perdeu a casa no desastre.

O tornado, classificado inicialmente como de categoria F2, teve ventos que podem ter ultrapassado 250 km/h, segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). A força da tempestade derrubou casas e postes, revirou carros e destruiu grande parte da área urbana do município, de pouco mais de 7 mil habitantes. O tornado é considerado o mais letal registrado no estado em três décadas.

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