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Moraes envia exames de Bolsonaro para análise de peritos da PF | Política

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de cópia dos exames realizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para análise dos peritos da Polícia Federal (PF). Nesta segunda-feira (15), a defesa do ex-mandatário voltou a pedir autorização para que ele possa fazer uma cirurgia em caráter de urgência.

No despacho, Moraes disse que a perícia sobre o quadro de saúde de Bolsonaro será realizada na quarta-feira (17), no Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. Ele indicou que tomará uma decisão sobre o pedido da defesa após ter acesso ao laudo pericial.

Bolsonaro está preso na sede da Superintendência da PF, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na trama golpista.

De acordo com a defesa, o estado de saúde do ex-presidente é “grave, complexo e progressivamente debilitado”. Os advogados anexaram no pedido um relatório médico conclusivo, assinado pelo médico Claudio Birolino, e um exame de imagem feito recentemente pelo ex-presidente na Superintendência da PF, que mostram “evolução objetiva e comprovada do quadro clínico”.

De acordo com a ultrassonografia, Bolsonaro tem hérnias inguinais bilaterais. Os sintomas de dor e desconforto do ex-presidente, segundo o relatório, são agravados ainda pelas frequentes crises de soluço, consequência da facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 e os procedimentos cirúrgicos realizados na sequência.

“Esses novos elementos clínicos reforçam integralmente as conclusões já apresentadas na petição anteriormente protocolada, também ora expressamente reiterada, na qual se demonstrou, de forma minuciosa e documental, a incompatibilidade do ambiente prisional com a condição de saúde do Peticionário. A confirmação diagnóstica da hérnia inguinal bilateral com conteúdo intestinal e a indicação médica formal de cirurgia imediata apenas tornam mais evidente o risco concreto à integridade física do sentenciado caso permaneça em regime fechado, sem acesso contínuo, célere e adequado aos cuidados médicos de alta complexidade de que necessita”, afirmam os advogados no pedido.

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