O MPF arquivou recentemente um procedimento preparatório, aberto a pedido do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), contra um ex-servidor público do Paraná por suposto crime de calúnia.
O imbróglio girava em torno de uma postagem em rede social acusando o mineiro de desviar dinheiro de emendas parlamentares que ele mandou para cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelas enchentes de 2024.
O parlamentar apresentou a queixa-crime contra Thiago de Sousa Bagatin.
As emendas sobre as quais Bagatin postou nas redes sociais foram para Venâncio Aires (500.000 reais), Vespasiano Correa (300.000 reais) e Farroupilha (200.000 reais).
O procurador Fabiano de Moraes explicou que, como a apuração não era sobre a regularidade no emprego das verbas públicas, mas, sim, de matéria de atribuição criminal afeta aos ofícios vinculados à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, houve “equívoco” na instauração do procedimento com natureza cível.
“Na realidade, trata-se de matéria criminal, de atribuição dos ofícios com atuação na área criminal vinculados à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal”, escreve o membro do MPF.
