Madri (Espanha) – Grande nome do tênis espanhol nos últimos anos, Garbiñe Muguruza encerrou sua carreira em 2024, com apenas 30 anos de idade. Ela não demorou para se recolocar em outras atividades relacionadas ao tênis, já foi diretora do WTA Finals e mais recentemente foi anunciada como co-diretora do torneio de Madri.
Para ser honesta, não esperava estar tão envolvida depois de me aposentar tão recentemente. Não apenas envolvida, mas com muita responsabilidade. Mas é uma alegria que as pessoas estejam depositando sua confiança em mim, na minha ética de trabalho”, contou a espanhola em entrevista para o AS.
Muguruza também terá outra novidade na vida pessoal no próximo ano, quando irá se tornar mãe pela primeira vez. “A maternidade também é um período lindo, 2026 será verdadeiramente mágico. Um desafio também, devo dizer, porque são muitas coisas”, acrescentou a ex-número 1 do mundo.
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Questionada sobre a transição para a aposentadoria, ela contou que é uma fase de dúvidas. “Não é fácil se abrir e encontrar alguém com quem conversar. Não estamos muito preparados para dar esse passo porque a vida no tênis é muito imersiva, é meio que como: ‘No dia em que eu parar de jogar, eu penso nisso’. Enquanto você está jogando, não dá para pensar”, revelou.
A espanhola também falou sobre o que espera do circuito da WTA para a próxima temporada e mostrou otimismo em ver novas histórias ao mesmo tempo de acompanhar as tenistas já consagradas. “Estamos vendo várias jogadoras diferentes ganharem os quatro Grand Slams. No ano passado (2025), quatro jogadoras diferentes venceram”, falou Muguruza.
“O que vai acontecer? Como Aryna Sabalenka e Iga (Swiatek) vão se sair? Como as novas jogadoras que chegaram ao WTA Finals este ano vão se sair? Temos (Amanda) Anisimova, Mirra Andreeva e novas tenistas de diferentes países também”, completou Muguruza, que também destacou nomes como Victoria Mboko e Alexandra Eala.
