Oscar Piastri não espera que o companheiro de equipe na McLaren, Lando Norris, “se torne o Super-Homem” depois de vencer o campeonato mundial de Fórmula 1 no GP de Abu Dhabi.
A dupla do time de Woking lutou pelo título de 2025 durante todo o ano, mas foi Norris quem conquistou seu primeiro título ao terminar em terceiro lugar, atrás do australiano e do vencedor da corrida, Max Verstappen.
Isso significa que o britânico prevaleceu sobre Verstappen por apenas dois pontos, com Piastri 13 pontos atrás, em uma luta de campeonato relativamente amigável e muito diferente da era dominante anterior da McLaren, quando Ayrton Senna e Alain Prost eram os protagonistas.
Portanto, quando questionado se ele espera que a dinâmica entre ele e Norris mude, Piastri respondeu: “Não. Acho que isso não vai mudar nada. Para mim, é óbvio que ele teve uma ótima temporada este ano e foi um campeão merecedor, mas ele ainda é Lando Norris, não é como se ele tivesse se tornado o Super-Homem”.
“Portanto, não acho que as coisas vão mudar por causa disso. Espero, obviamente, que a equipe seja totalmente justa e que haja igualdade daqui para frente, e não tenho nenhuma preocupação de que isso vá mudar. Mas, sim, acho que claramente Lando teve uma temporada muito forte este ano e, no final das contas, fez um trabalho melhor”, adicionou.
Lando Norris, McLaren, Oscar Piastri, McLaren
Foto de: James Sutton / Formula 1 / Formula Motorsport Ltd via Getty Images
O que dominou as manchetes foi a maneira como a McLaren tentou manter tudo justo entre sua dupla, indo contra o costume de nomear um piloto número um e um número dois.
Em Monza, por exemplo, a McLaren pediu a Piastri que entregasse o segundo lugar a Norris depois de uma parada lenta nos boxes do britânico, enquanto houve todo o drama da “repercussão” depois de Singapura, quando Norris passou por Piastri na largada.
Os dois pilotos também obedeceram à regra, o que significa que não houve grandes problemas, como nas batalhas anteriores pelo campeonato entre nomes da mesma equipe, como a de Lewis Hamilton e Nico Rosberg na Mercedes, de 2014 a 2016.
“É uma prova da maneira como corremos”, acrescentou Piastri. “Obviamente, não é fácil lutar por dois campeonatos com dois pilotos muito equilibrados, mas, em última análise, esse é um problema que sabíamos que teríamos. Acho que há muitas coisas boas que resultam disso. Sim, às vezes há momentos difíceis e de tensão, mas acho que tanto Lando quanto eu nos tornamos pilotos melhores por levarmos um ao outro ao limite e, às vezes, isso é desconfortável para todos, mas acho que, no final das contas, foi uma coisa boa”.
“Obviamente, tivemos muitas discussões ao longo do ano e tenho certeza de que teremos discussões na pausa sobre qualquer coisa que queiramos fazer de forma um pouco diferente no próximo ano, mas acho que, no final das contas, eles deram a nós dois a melhor chance que a equipe poderia ter para lutar de forma justa por um campeonato mundial, e isso é tudo o que se pode pedir”, concluiu.
Max MATADOR, Norris na VANTAGEM e Piastri SEM NADA A PERDER: Tudo da DECISÃO da F1! Com FELIPE MOTTA
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