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O reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 em 2026 vai impactar diretamente o bolso dos Microempreendedores Individuais (MEIs). A partir de janeiro, a contribuição mensal ao INSS terá aumento e passará dos atuais R$ 75,90 para R$ 81,05.
A mudança ocorre porque o valor pago pelo MEI corresponde a 5% do salário mínimo. Com o novo piso nacional, a taxa previdenciária sobe cerca de 6,8%. Além do INSS, o microempreendedor pode pagar valores adicionais, conforme a atividade exercida.
Quem atua no comércio ou na indústria recolhe R$ 1 de ICMS. Já os prestadores de serviço pagam R$ 5 de ISS. Esses valores permanecem fixos, somando-se à contribuição previdenciária mensal.
No caso do MEI caminhoneiro, o reajuste é mais expressivo. A contribuição passará para R$ 202,42, podendo chegar a R$ 207,42, dependendo do tipo de carga transportada e do destino. Nesse caso, a taxa do INSS corresponde a 12% do salário mínimo.
O pagamento é feito por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que vence todo dia 20. O boleto pode ser emitido pelo Portal do Simples Nacional ou pelo aplicativo MEI, com opções de pagamento via boleto, PIX ou débito automático.
Ao manter as contribuições em dia, o MEI garante acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. Para isso, é necessário cumprir os períodos mínimos de carência exigidos pelo INSS.
O novo valor do salário mínimo ainda depende de decreto presidencial para entrar oficialmente em vigor. O reajuste considera a inflação medida pelo INPC e um ganho real limitado ao crescimento do PIB.
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