Quando estudava gastronomia em Nova York, não foram poucas as vezes que Bela Gil, 37 anos, pensou em jogar tudo para o alto em meio a dúvidas e saudade da família. Em uma dessas crises, ela ligou para o pai, Gilberto Gil, a quem sempre escuta, e ele lhe recomendou um mergulho em manuscritos hindus. A primeira frase de um dos livros (“A vida é sofrimento”) virou um mantra. “Somos os dois chorões da família”, diz ela, ainda cicatrizando do luto pela perda da irmã Preta Gil, que em julho morreu de câncer. A fé, conta Bela, vem ajudando a ambos, que não estão reclusos, não. Gil inclusive voltou ao batente de sua derradeira turnê. “Ele sempre soube o que pegar do banquete da vida”, derrama–se a caçula, que segue com seu programa no GNT.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 19 de dezembro de 2025, edição nº 2975
