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O ponto decisivo para que Donald Trump voltasse atrás e resolvesse retirar todas as sanções impostas por meio da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e da esposa dele, a advogada Viviane Barci Moraes, teria se desenrolado nas últimas conversas entre o líder dos EUA e o presidente Lula (PT), por telefone, há poucos dias.
O jornalista Gerson Camarotti, da GloboNews, informa que recebeu de interlocutores e assessores do petista no Planalto a narrativa precisa do que ocorreu nos diálogos envolvendo os dois estadistas, que eram acompanhados de lado a lado por auxiliares do setor diplomático. Segundo Camarotti, a certa altura da conversa, que a Fórum apurou ter ocorrido há 20 dias, Lula disse que aquilo que Trump vinha empreendendo contra Moraes era “algo sem sentido”, tendo em vista que “não ocorreu qualquer ilegalidade no processo e no julgamento de Jair Bolsonaro”.
Após esse argumento, o chefe de Estado brasileiro pediu ao homólogo norte-americano que reconsiderasse a aplicação da Magntisky. Algum tempo depois, na última semana, numa nova rodada de negociações, Trump teria se referido à demanda de Lula sobre o magistrado do Supremo e, então, respondido em inglês “done”. Ou seja, “feito”, ou ainda, num vocabulário mais popular, algo como “beleza, fiz que você pediu”.
A suspensão da aplicação da Lei Magnitsky foi anunciado nesta sexta-feira (12) pelo Departamento de Estado dos EUA. No comunicado, nenhuma razão específica para tal mudança de postura foi citada. Com a cessão das sanções, Moraes e a esposa Viviane já devem estar totalmente reabilitados em termos financeiros nos próximos dias.
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