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Onde Encontrar os Destinos Escondidos (e Mais Lindos) do Mundo em 2026

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As Maldivas

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Onde ondas bioluminescentes cintilam como luz de estrelas sobre as areias das Maldivas e fragatas voam acima das lagoas de areia rosada de Barbuda, as paisagens de 2026 prometem surpreender até viajantes experientes. Dos céus iluminados por lanternas na Tailândia aos fiordes esculpidos por geleiras na Nova Zelândia, cada destino oferece um espetáculo natural — em que recifes de coral, picos vulcânicos e ruínas antigas moldam jornadas guiadas pela beleza.

Para revelar alguns dos segredos mais bem guardados desses lugares notáveis e pouco explorados, especialistas em viagens de luxo da Kenwood Travel reuniram recomendações das melhores belezas naturais para descobrir em 2026 — dos desertos mutáveis de Omã às raras dunas sonoras dos Estados Unidos. Confira a seguir:

As maiores belezas escondidas do mundo para 2026

Maldivas

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As Maldivas

Espalhado pelo Oceano Índico em uma cadeia que se estende por mais de 820 quilômetros de norte a sul, este arquipélago de 26 atóis e mais de 1.000 ilhas de coral impressiona com lagoas tão transparentes que parecem iluminadas por dentro. Sua geografia é singular: as Maldivas formam o país mais baixo e plano do mundo, com altitude média de apenas 1,5 metro acima do nível do mar. Além das praias, o destaque está sob a superfície — onde recifes de coral concentram arraias-manta, tubarões-de-recife de ponta-preta, tartarugas-de-pente e cardumes de anthias e peixes-papagaio.

Dica de beleza: “Solicitar ao guia a visita a um banco de areia deserto durante a maré baixa, quando o oceano se abre e revela faixas temporárias de litoral que existem por apenas algumas horas”, afirma Dipshaa Patel, diretora comercial da Kenwood Travel.

Antígua e Barbuda

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St John’s, Antigua

Antígua e Barbuda se destacam pelo título de “Terra das 365 Praias”, com uma faixa de areia diferente para cada dia do ano. As baías calmas e azul-turquesa de Antígua favorecem a navegação e o mergulho com snorkel, enquanto o litoral de areia rosada de Barbuda transmite isolamento. O Nelson’s Dockyard, patrimônio mundial da UNESCO, marca a história marítima das ilhas, e a subida até Shirley Heights — mirante histórico e antigo posto militar — oferece vistas amplas do English Harbour. A vida selvagem também é expressiva: Barbuda abriga uma das maiores colônias de fragatas do mundo, um santuário protegido que reúne milhares de aves na época de reprodução.

Dica de beleza: “Realizar a curta travessia até Barbuda para observar as areias rosadas e a extensa faixa de maré baixa da Princess Diana Beach, seguindo depois para o interior para ver o maior santuário de fragatas do mundo”, diz Janet Percy, responsável pelos produtos de casamentos e Caribe da Kenwood Travel.

Grécia

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Santorini, Grécia

Com uma das costas mais extensas do planeta, milhares de ilhas e uma cadeia montanhosa que inclui o Monte Olimpo, a Grécia integra com facilidade listas voltadas à natureza. Vale visitar Creta, onde as Montanhas Brancas abrigam o Parque Nacional de Samaria, um percurso por um desfiladeiro elevado entre penhascos íngremes e cabras selvagens. No norte, o Épiro reúne vilas de pedra em Zagori com vista para o desfiladeiro de Vikos e rios alpinos de grande transparência. O país também investe na proteção da fauna: o Parque Marinho de Zakynthos preserva áreas de nidificação da tartaruga-cabeçuda, enquanto as zonas úmidas dos lagos Prespa oferecem habitat essencial para pelicanos e centenas de aves migratórias.

Dica de beleza: “Explorar as chamadas ‘vilas fantasmas’ da Grécia, onde povoados de pedra abandonados em colinas remotas proporcionam panoramas preservados da vida moderna”, afirma Alex Wilson, gerente de produtos para Europa e África da Kenwood Travel.

Tailândia

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Baía de Phang Nga, Tailândia

A Tailândia combina litorais tropicais, montanhas de floresta úmida envoltas em névoa e parques marinhos rigorosamente protegidos. Um destaque é Krabi, onde formações calcárias emergem de baías esmeralda e praias de areia fina surgem entre falésias cobertas de selva. Ao norte, Chiang Mai e as terras altas vizinhas reúnem florestas, templos dourados no topo de colinas e grandes cachoeiras que moldam o Parque Nacional Doi Inthanon. O país também se destaca em conservação: Mu Ko Similan protege recifes fluorescentes e águas ricas em arraias-manta, enquanto o Parque Nacional Kui Buri oferece uma das melhores oportunidades de observar elefantes em liberdade.

Dica de beleza: “Visitar praias bioluminescentes, onde a linha d’água brilha sob os passos, criando um espetáculo natural discreto”, diz Ching Man, gerente de produtos para o Extremo Oriente da Kenwood Travel.

Omã

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Vento soprando nas dunas do deserto de Omã

Omã apresenta contrastes marcantes, com 3.165 quilômetros de litoral, cadeias montanhosas elevadas e desertos que se estendem até o horizonte. As montanhas Hajar dominam o norte, culminando no Jebel Shams, o ponto mais alto do país, com cerca de 3.000 metros. Entre os destaques estão os terraços verdes de Jebel Akhdar e os profundos desfiladeiros próximos a Al Hamra.

No litoral, Ras al Jinz protege áreas de nidificação de tartarugas-verdes, enquanto as Ilhas Dimaniyat preservam recifes e espécies pelágicas como falcões-fuliginosos, águias-pescadoras e rabilos-de-bico-vermelho. No interior, as dunas do Rub’ al Khali alcançam até 250 metros de altura e se estendem por cerca de 650.000 quilômetros quadrados da Península Arábica, revelando uma paisagem antiga e pouco alterada.

Dica de beleza: “Aprofundar a visita no Rub’ al Khali, onde os ventos esculpem dunas móveis em formações naturais que se transformam entre o amanhecer e o entardecer”, diz Stuart Armsby, gerente de produtos para Oriente Médio e Sri Lanka da Kenwood Travel.

Indonésia

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Bali, Indonésia

A Indonésia é o maior país arquipelágico do mundo, com cerca de 17.000 ilhas e relevo moldado por mais de 100 vulcões ativos. Ao longo da cadeia vulcânica de Sumatra encontra-se a vasta caldeira do Lago Toba, o maior lago vulcânico do planeta. Em Papua, o Puncak Jaya atinge 4.884 metros, sendo um dos poucos picos equatoriais ainda cobertos por geleiras. A biodiversidade é ampla: o país abriga aproximadamente 25.000 espécies de plantas com flores e figura entre as nações megadiversas. Seus arquipélagos ricos em corais — de Raja Ampat às ilhas protegidas de Komodo — preservam recifes intactos, arraias-manta e fauna endêmica que vai de cavalos-marinhos pigmeus a dragões-de-komodo.

Dica de beleza: “Explorar lagos vulcânicos ao amanhecer, quando névoas suaves sobem em tons pastel e a paisagem assume um aspecto onírico”, afirma Ching Man, gerente de produtos para o Extremo Oriente da Kenwood Travel.

Ilhas Maurício

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A Terra das Sete Cores, Chamarel

Com cerca de 1,4 milhão de visitantes por ano, 330 quilômetros de litoral e lagoas protegidas por recifes, Maurício concentra uma das maiores densidades de vida selvagem endêmica do Oceano Índico. O Parque Nacional Black River Gorges reúne florestas tropicais onde o falcão-de-Maurício, o pombo-rosa e o periquito-eco sobrevivem em ambiente natural. No mar, a barreira de corais forma uma proteção quase contínua, criando lagoas calmas e abrigando comunidades de peixes-borboleta, tartarugas-de-pente e verdes, além de anêmonas fluorescentes. O longo isolamento moldou um conjunto singular de espécies — sendo o dodô sua perda mais emblemática e um lembrete da fragilidade desse território.

Dica de beleza:  “Seguir para o sudoeste da ilha para observar a ‘cachoeira’ subaquática próxima à Península de Le Morne, formada pelo deslocamento de areia e sedimentos na borda da plataforma oceânica”, diz Dipshaa Patel, diretora comercial da Kenwood Travel.

Estados Unidos

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Horseshoe Bend, EUA

Dos picos graníticos de Yosemite aos cânions avermelhados do Arizona, os Estados Unidos apresentam paisagens em grande escala. Entre os destaques estão as Montanhas Rochosas, com amplas bacias alpinas no Oeste, e as áreas úmidas dos Everglades da Flórida, um dos ecossistemas mais ricos e frágeis do país. Ao longo de litorais diversos — dos promontórios atlânticos de Acadia às costas vulcânicas do Havaí — parques nacionais protegem elevada biodiversidade. A fauna também se distribui amplamente, de aves migratórias ao longo da rota do Pacífico, como grous-canadenses e gansos-da-neve, a espécies marinhas em santuários costeiros, incluindo lontras-marinhas, baleias-jubarte e tartarugas-verdes.

Dica de beleza: “Além dos parques conhecidos, buscar as raras ‘dunas sonoras’, onde a areia ressoa sob os passos em um zumbido melódico moldado pelo vento do deserto”, diz Pam Piera, da área de vendas e produtos para a Flórida da Kenwood Travel.

Espanha

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Parque Güell em Barcelona, ​​Espanha

A Espanha reúne quilômetros quadrados de cadeias montanhosas ibéricas, litorais atlânticos preservados e o vasto planalto central. Picos com neve descem até o coração mourisco da Andaluzia, onde a Alhambra — o monumento mais visitado do país — ganha tons âmbar ao entardecer. Na Costa Brava, enseadas recortadas nas falésias da Catalunha refletem a luz clara do Mediterrâneo, enquanto as costas atlânticas da Galícia, entre as mais selvagens da Europa, enfrentam fortes ondas.

No interior, os moinhos de La Mancha remetem a Cervantes, e a Meseta Central se estende sob céus amplos. Em Sevilha, o flamenco marca os becos de Triana; em Barcelona, as torres de Gaudí se elevam sobre a cidade, culminando na Sagrada Família, a basílica inacabada mais emblemática do mundo.

Dica de beleza: “Explorar as paisagens vulcânicas das Ilhas Canárias, onde praias de areia negra, cavernas de lava e formações lunares revelam um lado inesperado do país”, afirma Alex Wilson, gerente de produtos para Europa e África da Kenwood Travel.

Nova Zelândia

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Tremoços ao redor do Lago Tekapo, Nova Zelândia

Dos Alpes do Sul ao Pacífico, a Nova Zelândia se destaca por uma costa recortada, duas ilhas principais e paisagens que variam de planaltos vulcânicos a fiordes talhados por geleiras. Entre os destaques estão os Alpes do Sul, que formam uma espinha dorsal marcante na Ilha Sul, e o centro geotérmico da Ilha Norte, com gêiseres e lagos de cratera colorindo o terreno. Em Waikato, colinas ondulantes remetem ao cenário do Condado de Tolkien, enquanto entalhes māori seguem centrais em cerimônias culturais.

Já os penhascos íngremes e enseadas remotas de Fiordland evocam um ambiente quase pré-histórico, e florestas subtropicais abrigam aves raras como o kākāpō e o tūī. Em ambas as ilhas, florestas densas, lagos espelhados e picos nevados definem um país em que quase um terço do território é protegido por parques nacionais, reservas e áreas de conservação.

Dica de beleza: “Em travessias marítimas, priorizar rotas que entrem em fiordes isolados e lagos de águas calmas, onde a paisagem alterna entre picos verdes e silêncio envolto em névoa”, diz Kirsty Faulks, especialista em cruzeiros da Kenwood Travel.



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