A Justiça Eleitoral declarou incompetência no Inquérito Policial (IPL), da Polícia Federal contra o deputado federal Josivaldo JP (PSD), que foi alvo de busca e apreensão da PF no dia 04 de agosto deste ano, autorizada pelo juiz Joaquim da Silva Filho, da 33ª Zona Eleitoral de Imperatriz, por suposta compra de votos durante as eleições municipais de 2024.
JP tem “Foro Privilegiado” por ser um parlamentar federal, porém a operação em conjunto com a 33ª Zona Eleitoral de Imperatriz, bem como da 65ª Zona Eleitoral, que teve a manifestação favorável pelo Ministério Público Eleitoral, atropelaram as prerrogativas de foro e competências que nesse caso só cabia ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo fontes do Jornal Imperatriz, o processo seguirá no STF, tendo que todos os materiais apreendidos pela PF serão considerados provas ilícitas e consideradas nula, invalidando a busca realizada na operação, em que a representação do delegado da PF que inclusive já foi foi transferido para Manaus-AM foi feita em razão de imprudência e sem fundamento em uma denúncia anônima de pouca credibilidade.
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O deputado federal se manifestou na época pelas redes sociais, afirmando está indignado com a operação e que fez uma campanha limpa durante as eleições.
“Mesmo diante de ataques e perseguições políticas, sigo tranquilo. Apesar de um tanto indignado com essa perseguição, encaro com a consciência limpa. Minha conduta sempre foi e sempre será de trabalho e de servir ao nosso povo. Enquanto alguns espalham ódio e rancor, nós seguimos fazendo o bem e transformando vidas no nosso Maranhão” – disse o deputado.
