Um homem de 45 anos de idade foi detido pelas autoridades na manhã desta terça-feira (9/12), tornando-se o principal suspeito de ter cometido o crime hediondo de estupro de vulnerável contra a própria enteada, uma menina de apenas 11 anos.
A investigação minuciosa conduzida pela 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) estabeleceu que o episódio de violência mais recente se deu na calada da madrugada de 30 de novembro. O caso veio à tona e teve o envolvimento policial após a mãe da criança, ao tomar conhecimento dos fatos, decidir acionar imediatamente as forças de segurança. Segundo os relatos e as apurações, o padrasto agiu de forma premeditada, aproveitando-se do fato de a mãe estar dormindo para, por volta das 2h da manhã, chamar a jovem vítima com o pretexto de oferecer-lhe um iogurte.
No entanto, o que se seguiu foi um ato de profunda agressão. As investigações indicam que, em vez de um lanche, o homem submeteu a menor a atos libidinosos. Para concretizar o abuso e impedir que fosse descoberto, ele se utilizou de “força física para silenciá-la e impedir seus gritos por socorro”, conforme detalhado nos autos, enquanto, de forma perversa, proferia “ameaças e palavras de cunho sexual”. A crueldade e o abuso de confiança na relação familiar tornam a situação ainda mais chocante.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trouxe à luz um contexto ainda mais alarmante durante o andamento das investigações. A frieza e a perversidade do crime ganharam contornos ainda mais graves com a descoberta de que o ato de 30 de novembro não representava um evento isolado, mas sim parte de um padrão de violência.
Os agentes apuraram, com base em evidências e depoimentos, que “o estupro ocorria há anos”, revelando um longo e doloroso histórico de abuso dentro do ambiente familiar. Após a consumação do crime do dia 30 de novembro, o suspeito, temendo as consequências, fugiu da residência localizada no Recanto das Emas. No entanto, a ação rápida da polícia resultou em sua localização e prisão em seu local de trabalho, onde tentava seguir sua rotina, sendo agora mantido à disposição da Justiça para responder por seus atos.
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