PC-AM orienta a população sobre ilegalidades de procedimentos estéticos realizados por dentistas sem especialização
Dicas essenciais para evitar riscos à saúde e garantir segurança ao realizar o procedimento
No início de novembro deste ano, o 16º Distrito Integrado (DIP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), prendeu um dentista investigado por submeter pacientes a procedimentos estéticos não autorizados e, após sedá-las, realizar transferências bancárias indevidas em benefício próprio. Com o avanço das investigações, a PC-AM reforça para a sociedade as dicas de orientação e segurança ao realizar os procedimentos estéticos com profissionais não regularizados.
Segundo a delegada Deborah Barreiros, os cuidados são essências em tempos de grande utilização de redes sociais, para não confiar em qualquer tipo de propaganda.
Delegada Deborah Barreiros, do 16º Distrito Integrado (DIP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). (Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM)
“Ao escolher o profissional a quem confiará o seu rosto, deve-se verificar sua formação, registro e histórico profissional, bem como avaliar se o estabelecimento é regularizado, possui alvará de funcionamento e atende às condições mínimas de higiene”, explicou a delegada.
A autoridade policial ressaltou também que, além dessas verificações, é fundamental que o paciente solicite explicações claras sobre todas as etapas do procedimento, incluindo orientações prévias e posteriores, evitando aceitar qualquer tipo de sedação ou medicação sem compreender exatamente o que será administrado.
“É importante questionar sobre os produtos utilizados e confirmar se possuem autorização e registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essas medidas simples de prevenção são essenciais para evitar riscos à saúde e garantir que o procedimento seja realizado de forma segura, ética e dentro das normas sanitárias, e se caso ocorrer alguma intercorrência, possa retornar ao lugar conhecido”, alertou a delegada.
A delegada também salientou as instruções necessárias caso alguém seja vítima de serviços irregulares realizados por profissionais sem especialização.
“Inicialmente a vítima deve buscar o Conselho Regional responsável pela categoria profissional envolvida. Também é recomendado procurar uma delegacia para a realização de exames de corpo de delito que possam comprovar eventual procedimento mal executado. Além disso, é fundamental acionar o Ministério Público e formalizar a denúncia, garantindo a devida apuração dos fatos”, pontuou a delegada.
A delegada finalizou informando que as investigações em torno do caso do dentista preso continuam em andamento e caso de mais vítimas devem comparecer ao 16º DIP, localizado na rua Libertador, bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul, para a formalização do procedimento policial.
FOTOS: Camila Vieira e Erlon Rodrigues/PC-AM.
