A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz e da 13ª Delegacia Regional de Aracruz, participou de forma integrada da Operação Aurora, deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por intermédio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A operação ocorreu nesta segunda-feira (08).
A ação teve como objetivo arrecadar elementos de informação para desarticular uma organização criminosa interestadual especializada no tráfico do medicamento Misoprostol (Cytotec), utilizado na prática de abortos clandestinos e que expõe mulheres a graves riscos à saúde e à vida.
No Espírito Santo, equipes da Polícia Civil cumpriram mandado de busca e apreensão domiciliar no bairro São Marcos, em Aracruz. Materiais de interesse investigativo foram apreendidos e serão submetidos à análise técnica para aprofundamento das apurações.
A operação ocorreu de forma simultânea em diversos estados da federação, incluindo o Espírito Santo, além de municípios da Paraíba, Goiás, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal, reforçando o caráter interestadual da organização criminosa investigada.
“As investigações da Polícia Civil do Rio Grande do Sul apontam que o grupo atuava de maneira estruturada comercializando ilegalmente o medicamento por meio da internet e oferecendo orientações remotas para a realização dos procedimentos abortivos, utilizando grupos em aplicativos de mensagens. Dados levantados indicam que centenas de mulheres estavam inseridas nos ambientes virtuais administrados pela organização, demonstrando a ampla ramificação do esquema”, disse o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP de Aracruz, delegado Ricardo Barbosa.
Em Aracruz, uma mulher de 19 anos foi conduzida até a Delegacia Regional de Aracruz para prestar depoimento, sendo liberada em seguida.
“A Operação Aurora reforça a importância da atuação integrada entre as Polícias Civis dos estados brasileiros no enfrentamento ao crime organizado, na proteção da saúde das mulheres e na defesa da vida. As investigações seguem em andamento”, completou o delegado.
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