Campeão da Stock Light em 2025, Pipe Bartz se prepara para estrear na Stock Car Pro Series em 2026. O paulista de 20 anos iniciou sua jornada rumo à principal categoria do automobilismo nacional em 2023 e, este ano, ‘levantou o caneco’ após a etapa de Brasília. Em conversa exclusiva com o Motorsport.com, Pipe falou sobre a emoção do título, os desafios da carreira e as expectativas para o próximo ano.
Em Interlagos para a grande final da Stock Car no último fim de semana, Pipe não quis dar detalhes dos planos para o futuro, mas não escondeu a felicidade ao revelar que “está encaminhado” para 2026. Como campeão da Stock Light, parte da premiação é uma ajuda de R$2,5 milhões para garantir uma vaga na Pro Series. “Estou conversando com algumas equipes, mas encaminhado com uma, então não quero falar nada ainda porque é tudo muito cedo. Estou muito feliz, a gente está quase garantindo nossa vaga no ano que vem”, explicou.
Quando correu na F4, Pipe dividiu o grid com os primos, Fefo Barrichello e Nic Giaffone. No ano que vem, ele fará o mesmo com o tio, Rubens Barrichello. Apesar de se tornarem ‘rivais’, o jovem piloto acredita que o relacionamento entre eles não irá mudar, vendo no tio uma referência e um apoio na carreira.
“Eu sempre venho pedir dica pra ele. Perguntar como está a condição de pista, como ele faz tal curva, mesmo em outra categoria a informação dele ainda vale muito, então não acho que isso vai mudar”, falou. “A gente vai bater porta algumas vezes, tomara, vai ser muito legal, mas nossa relação em si acho que não vai mudar de jeito nenhum. A gente vai continuar querendo se ajudar, vai ser mais uma pessoa tentando me ajudar ano que vem”.
Ele ainda admite que “o sobrenome ajuda”, mas garante que só ele não é suficiente, sendo necessário muito trabalho e dedicação para que tudo dê certo: “Muitos daqui sabem o quão difícil é se manter nesse mundo, no automobilismo. Eu tenho que dar graças a Deus e agradecer muito a minha mãe por abrir tanta oportunidade pra mim. Lógico que o sobrenome ajuda, tem oportunidade que o sobrenome abre porta, mas depois disso é meu trabalho manter essa porta aberta, capitalizar nessa oportunidade e não é das coisas mais fáceis”, refletiu.
“Esse ano eu consegui entrar no grid da Stock Car, da Stock Light, graças ao Carlos SG, minha mãe, a equipe inteira que vem trabalhando… A gente conseguiu achar patrocínio de última hora, e eu consegui usar essa oportunidade pra pra ser campeão, então é um momento tão pequeno no começo do ano que talvez tenha mudado minha vida inteira. É muito difícil mesmo e eu estou muito grato por estar vivendo o meu sonho”, concluiu.
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