A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (13) que o Poder Judiciário é um pilar fundamental para o enfrentamento da questão climática. “Não há como fazer o enfrentamento da questão climática se não recorrermos a dois pilares fundamentais: o pilar da ética e o pilar da justiça”, declarou em discurso durante a abertura do “Dia da Justiça” na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).
Ela explicou que a ética vai referenciar todos os esforços técnicos, financeiros e humanos para fazer o enfrentamento à questão climática, mas disse ser fundamental que haja também os princípios de justiça, porque “uma ética que não se materializa na justiça acaba sendo apenas uma ética de circunstâncias e não uma ética de valores”.
Marina citou, ainda, que precisa haver justiça climática para os indígenas e comunidades periféricas, além para os países do Sul Global.
“Então, pensar a justiça não é algo que a gente consiga estabelecer de forma homogênea. Talvez a gente precise fazer uma espécie de taxonomia do que é a justiça climática, para que a gente possa partir de uma base comum, de alguma linguagem comum que nos ajude”, propôs.
