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Um avião civil dos Estados Unidos, da empresa Jet Blue, quase bateu em pleno céu em um avião militar estadunidense encarregado de fazer reabastecimento.
O vôo partiu de Curaçao, no Caribe, e tinha como destino Nova York.
A Jet Blue não informou quantos passageiros estavam a bordo.
O avião da Força Aérea estadunidense estava com o transponder desligado, ou seja, o piloto civil fez manobra para evitar um acidente visualmente. O piloto reportou:
Acabamos de ter uma aeronave passando bem na nossa frente, a menos de 8 quilômetros — talvez 3 ou 5 quilômetros —, mas era um avião-tanque da Força Aérea dos Estados Unidos e estava na nossa altitude. Tivemos que interromper a subida.
A Jet Blue informou o incidente às autoridades estadunidenses, que ainda não se manifestaram.
Jogada arriscada
Recentemente, o governo Trump sugeriu a empresas aéreas que deixassem de voar para a Venezuela.
Várias delas o atenderam, mas o incidente demonstra que existe risco para aeronaves que decolem ou tenham como destino as ilhas do Caribe.
Uma paralisação dos vôos na região causaria uma catástrofe econômica, já que as ilhas dependem fortemente da presença de turistas, especialmente dos EUA e da Europa.
Um acidente aéreo, a esta altura, seria um forte golpe político contra Donald Trump, especialmente envolvendo aeronaves estadunidenses.
O ocupante da Casa Branca vem dizendo que, depois de sequestrar um petroleiro que viajava da Venezuela a Cuba, os EUA podem atacar em terra.
O ataque não seria necessariamente na Venezuela, sugeriu Trump, levando analistas a acreditar que talvez aconteça na fronteira entre Colômbia e Venezuela, onde atuam o Exército de Libertação Nacional (ELN) e traficantes.
Nas últimas horas, a estatal PDVSA denunciou que esteve sob ataque cibernético dos EUA, o que afetou operações de produção e refino de petróleo:
Esta tentativa de agressão se soma à estratégia pública do governo dos EUA de tomar para si o petróleo da Venezuela, pela via da força ou da pirataria.
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