Ao negar que tenha se reunido com dirigente do partido de Lula, prefeito de São Luís acaba desqualificando aqueles que tentam fortalecer sua própria candidatura
COM ELES, SÓ ÀS ESCONDIAS?!? Braide tem conversado com o grupo remanescente do governo Flávio Dino, mas quer manter as aparências e “puro”
O prefeito Eduardo Braide (PSD) está repetindo na pré-campanha pelo Governo do Estado o mesmo modus operandis que marcou sua primeira campanha em São Luís: Ele tenta usar partidos, políticos e liderança em proveito próprio, mas nega acordos e conversas com essas mesmas lideranças.
Desde o início de 2024, o prefeito vem conversando com lideranças remanescentes do governo Flávio Dino.
- o prefeito já participou de jantares, almoços e reuniões com dinistas, em São Luís e em Brasília;
- desses encontros floresceu a possibilidade de ele ter o apoio do PT, partido do presidente Lula;
- o problema é que, apesar de conversas adiantadas nos bastidores, Braide nega essas articulações.
“Eita, Mirante. Bastava ter olhado minhas redes sociais. Passei o fim de semana vistoriando obras e sendo padrinho de casamento de 347 casais. Não cansam de inventar histórias, hein? Apaga que dá tempo”, tentou desmentir ele, no sábado.
A negativa de que participou na quinta-feira, 11, de uma reunião em Brasília com o presidente do PT, Edinho Silva, desmoraliza o próprio movimento que tem se formado em todo de sua candidatura.
Mesmo por que a reunião foi confirmada pelo próprio Edinho Silva em reunião do diretório nacional, segundo afirmam petistas, lulistas, dinistas e membros do seu próprio partido, o PSD.
- Braide, ao que parece, quer ter o bolsonarismo sem Bolsonaro e o lulismo sem Lula;
- nem mesmo pela senadora Eliziane Gama, do seu próprio partido, ele mostra interesse.
Com sua postura isolacionista e personalista, o prefeito vai usando tudo o que lhe convém nos partidos, das lideranças às articulações.
Mas deixa o ônus do desgaste apenas para os outros…
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