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Principal sensação do Campeonato Brasileiro de 2025, o Mirassol, time do interior paulista, corre o risco de ser proibido de disputar a Libertadores no próximo ano.
O perigo existe, mesmo ocupando a quarta colocação na tabela, com 17 vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas, e estando cada vez mais perto da classificação direta para a fase de grupos da competição continental.
Regras da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) apontam que a equipe paulista não cumpre determinados requisitos para disputar o torneio.
Três tópicos podem impedir a histórica e inédita participação do Mirassol na Libertadores: o clube não possui uma equipe feminina, a capacidade do estádio para poucos torcedores e a falta de um aeroporto internacional nas proximidades.
Porém, os dirigentes estão tentando solucionar todos os problemas. Já existe a movimentação para o breve lançamento de um time no futebol feminino.
Em relação à capacidade do estádio, o clube enfatiza sempre o apego ao Estádio José Maria de Campos Maia. O “Maião” pode receber somente 15 mil torcedores, número suficiente apenas para a fase de grupos da Libertadores. Porém, a partir das oitavas de final é necessário que o campo tenha condições de abrigar 20 mil pessoas. O Mirassol ainda não deu informações detalhadas sobre como lidará com a questão.
Problema maior
O problema mais difícil é em relação ao aeroporto. A Conmebol exige uma base aérea, em condições de suportar voos internacionais, a 150 km do estádio da cidade. O município não tem pista para voos externos. Mas há uma solução à vista.
O Aeroporto Eribelto Manoel Reino, localizado em São José do Rio Preto, já deu início ao processo para receber voos internacionais. Conforme a ASP, responsável pela administração, o local atende aos requisitos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal (PF) no que se refere à infraestrutura, o que representa que não serão necessárias reformas.
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