Nem o modelo jurídico de Sociedade Anônima irá equilibrar o futebol brasileiro. Para 2026, o Flamengo anunciou um investimento de R$ 1 bilhão, e o Palmeiras vai ter aprovado R$ 1,2 bi.
As SAFs de Cruzeiro e Atlético Mineiro vão de acordo com a disposição e não obrigação de investimentos porque são sociedades familiares. E a do Botafogo, submetida às questões judiciárias com sócios de Textor e com a própria instituição, começa a ser estrangulada.
Os gaúchos Inter e Grêmio, e os paulistas São Paulo, Corinthians e Santos não resistiriam a um processo sério de solvência.
E onde ficam os nossos, Athletico e Coritiba, nesse ambiente? A SAF dos coxas anunciou um orçamento de R$ 170 milhões, um troco para jogar Estadual, Brasileirão e Copa do Brasil. Pensando bem, é uma luta contra o rebaixamento anunciada.
O Athletico, que nem orçamento tem por não ser instituição mais e nem sociedade empresarial, e sim entidade de dano, vai continuar levando a sua vida de mentiras como essa última “jogada” de cápsula do tempo. Antes, pelo menos, era vida de ilusão.
Isso vem provar que o próprio presidente Mario Celso Petraglia entrou em descompasso com os novos tempos. Antes, tinha razão, quando pregava que o desequilíbrio entre os clubes estava na receita da televisão.
Agora esse motivo já começa a ser pouco relevante. É mais uma prova do estrago que Petraglia causou ao fazer o Furacão passar um ano na Segundona. Perdendo dez anos de vida, só poderá se recuperar ganhando um titulo de expressão nacional em 2026, o que é pouco provável.
Definitivamente, Coritiba, e em especial, o Athletico voltaram a ser apenas uma peça rústica no cenário nacional. Vão servir para consumo interno.
